LULA: A SÍNTESE DE UMA DESGRAÇA ANUNCIADA
Por Alacir ArrudaDepois que o Lula se declarou ser "a pessoa mais honesta que jamais existiu no Brasil," ele, que entre outras coisas que a nossa vã filosofia não alcança e que o juiz Moro ainda não publicou, foi o mentor do mensalão que levou às grades uma boa quantidade de “cumpanheros”, menos ele, favoreceu amigos tipo Bumlai conseguindo polpudos financiamentos do BNDES para sua empresa falida, que colaborou e continua colaborando com empreiteiras corruptas dentro e fora do país, que está envolvido na Operação Zelotes e suspeito de envolvimento no petrolão, que vive ostentando com a maior cara de pau propriedades como um apartamento triplex no Guarujá, luxuoso sítio em Atibaia reformado a seu gosto pela OAS, tudo adquirido, é claro, com seu salário de sindicalista e de Presidente da República, além de ser titular de um instituto milionário, comecei a vacilar e a ter dúvidas sobre o significado do conceito de honestidade tal como aprendi de meus pais ainda pequenino. Imaginando poder estar equivocado, fui ao Google em busca de uma interpretação mais moderna. Vejam o que encontrei: “honestidade é a palavra que indica qualidade de ser verdadeiro: não mentir, não fraudar, não enganar”.
Já que Lula é caso perdido, comecei a tentar enquadrar a nossa Presidenta nessa definição, ela que, com menos pompa que seu antecessor, também se declara honesta. Numa rápida análise, conclui que ela, apesar de não zerar a redação, não passa no exame.
Quanto a não mentir, não há o que falar. A campanha de 2014 faria de pinochio um aprendiz. Nunca se mentiu tanto na história política do país. Não consigo imaginar como a nossa “mulher sapiens” conseguia se olhar no espelho com aquele imenso nariz a lhe adornar o rosto, que já não é dos mais bem dotados pela natureza, depois dos seus discursos eleitoreiros que enganaram milhões de ingênuos e incautos, que acreditaram na sua enganação a ponto de reconduzi-la ao Palácio do Planalto.
Quanto ao quesito não fraudar (estamos nos aproximando do Carnaval quando a expressão quesito vira moda), os exemplos das suas infrações são aos montes: lei da repatriação dos dinheiros ilícitos no exterior, uma ode à lavagem de dinheiro; MP das empreiteiras, para não estancar o propinoduto; bilhões para o fundo partidário e para as emendas dos deputados, em mais uma tentativa de comprar votos para se manter no cargo (coitado do Joaquim Levy e seu ajuste fiscal de saudosa memória); compra de refinaria de Pasadena, quando ela era presidente do conselho da Petrobrás; doação da BR Distribuidora para o meliante Fernando Collor, que ri na nossa cara exibindo sinais aparentes de muita riqueza como seus “carrinhos” importados – antes era Fiat Elba, agora são Lamborghinis e Ferraris; etc. etc. etc.
Na área da enganação, a coisa continua com ela prometendo mundos e fundos, como uma rápida recuperação da economia que esculhambou e aumento de empregos, conversa para engambelar os 10 milhões de desempregados e mais os outros milhões que estão morrendo de medo de perder os seus.
Por essas e outras que, convenhamos, não dá para classificar Dilma de honesta. Honesta ela seria se renunciasse ao cargo, como quer 88% da população, e nos desse a chance de começar a tapar os buracos feitos nos 13 anos de desmandos perpetrados pela clePTocracia que seu partido instaurou.
Mas acho que isso não vai acontecer: Dilma não é suficientemente honesta.
Enquanto isso, a nave vai. Em direção ao precipício.
Eu morei em Porto Alegre, existe um ditado lá dos pampas que diz "pulga gorda só dá em cachorro magro." As pulgas de Brasília estão cada vez mais gordas e o povo cada vez mais magro.
Parabens professor, depois que passei a ler seu blog fiquei menos burro. MARCELO
ResponderExcluirMuito bem feita a análise do atual quadro de honestidade de políticos brasileiro, porém , como alega a propaganda do PT que está no ar, "crise não é só aqui , mas lá fora também" e ainda , "se vence a crise com trabalho" , como se o brasileiro não trabalhasse o bastante para colocar as contas em dia , incluindo aí os impostos...pesados impostos!
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