O CRESCIMENTO DOS MOVIMENTOS NACIONALISTAS NO MUNDO.
Por Alacir Arruda
Escrever me liberta!!
É desolador quando vemos um lunático, racista com visões que comparam ao nazismo, como Donald Trump ter 41% de chances de ser presidente da maior nação do Planeta, não que a senhora Clinton seja menos desajustada, pois quem a conhece deve lembrar do seu período como secretaria de estado, do seu envolvimento nas ações desastradas do exército americano em Bagdá e Cabul que culminou com a morte de milhares de inocentes sob a justificativa do combate ao terrorismo. Hilary é acusada ainda de acobertar as torturas cometidas por tropas americanas em Abu-Ghraib (Iraque) e Guantánamo (Cuba). Ou seja, o passado da senhora Clinton não é bem aquilo que se espera de uma Democrata e virtual Presidente dos USA. Diante disso o mundo se pergunta: "o que está acontecendo com política mundial"? Ou com os políticos?
Na França a situação não e diferente, Marine Le Pen, a líder da extrema direita francesa, ambiciona transformar a FN (frente nacional) de um movimento extremista marginalizado em um partido sério do governo, e as últimas pesquisas a colocam como virtual vencedora do próximo pleito Talvez seja mesmo a hora do "desastrado" socialista Holland buscar o caminho de casa, pois em 4 anos não conseguiu articular um governo de coalizão que enfrentasse esses grupos extremistas que pregam a expulsão de estrangeiros, a saída do país da União Europeia e apóiam agressões xenofóbicas. Para isso, Marine Le Pen recrutou jovens militantes intelectuais para elaborarem propostas de governo, essa tática vem obtendo adesões que assustam a nação que cunhou para sempre no mundo os termos "igualdade, liberdade e fraternidade".
Muito se fala hoje no crescimento dos grupos nacionalistas, ultranacionalistas, ou extremistas, o nome pouco importa pois o sinônimo é sempre o mesmo, grupos que pregam um nacionalismo ufanista, a xenofobia e a discriminação ao estrangeiro como mote. Para estudiosos isso, na verdade, é um retrocesso diante de um mundo que há muito tempo se tornou global e não tem chance de retorno. Mas como surgem esses grupos? O que buscam?
Esses movimentos surgem por diferentes motivos. Podem ter cunho político, étnico ou racial, religioso ou social. Em sua maioria, trata-se de uma classe social, colônias ou territórios pequenos que se sentem desvalorizados pelos governos principais de seus países e buscam na independência uma forma de valorizar e garantir mais direitos e investimentos à sua população.
No que diz respeito ao separatismo, a Europa é o continente que mais vivencia essa situação de “desejo de independência”. Tal situação preocupa a União Europeia, que teme que caso um grupo separatista ganhe a causa provoque um efeito cascata nos demais movimentos. A saída do Reino Unido é o recado mais objetivo que eles receberam, pois a vitória dos que queriam sair da união europeia e o exemplo claro de ações de nacionalistas e separatistas deram resultado.
Quando uma região ou território se torna independente mudam-se fronteiras, alianças, relações econômicas e blocos, e os “novos” países têm que iniciar uma série de reformas, criando instituições próprias como Banco Central, Forças Armadas, entre outras, e o “novo” país precisa ser reconhecido por outros países.
Os países que atualmente, sofrem com ações separatistas vão desde o Reino Unido com Escócia e Irlanda do Norte, passando ainda por Espanha com o país Basco e a Catalunha que lutam por independência, temos ainda conflitos no Cáucaso, ex URSS, onde as Ossetia do sul e a Chechênia querem se desatrelar da Rússia. No mundo temos ainda a situação de Quebéc, parte francesa do Canadá, que realizou ate um plebiscito para sua saída, mas não obtiveram êxito. Outro país que passa por esse problema é a China, com o Tibet, que ha mais de 45 anos busca sua autonomia, enfim, raros são os continentes em que não ocorra ações de algum movimento separatista.
Quanto ao nacionalismo extremista ou ultranacionalista (e aqui não quero entrar no mérito se são justos ou não) , se fortalecem a medida que atores como Donald Trump nos Estados Unidos e Marine Le Pen na França aparecem com reais possibilidades de vencerem eleições com um discurso " radical". Aqui eu gostaria de fazer uma distinção entre nacionalismo e separatismo, pois eu considero o nacionalismo extremista o pai da intolerância e da xenofobia enquanto movimentos separatistas buscam direitos e como disse anteriormente, esse mérito eu não vou aqui aprofundar.
Na França a situação não e diferente, Marine Le Pen, a líder da extrema direita francesa, ambiciona transformar a FN (frente nacional) de um movimento extremista marginalizado em um partido sério do governo, e as últimas pesquisas a colocam como virtual vencedora do próximo pleito Talvez seja mesmo a hora do "desastrado" socialista Holland buscar o caminho de casa, pois em 4 anos não conseguiu articular um governo de coalizão que enfrentasse esses grupos extremistas que pregam a expulsão de estrangeiros, a saída do país da União Europeia e apóiam agressões xenofóbicas. Para isso, Marine Le Pen recrutou jovens militantes intelectuais para elaborarem propostas de governo, essa tática vem obtendo adesões que assustam a nação que cunhou para sempre no mundo os termos "igualdade, liberdade e fraternidade".
Muito se fala hoje no crescimento dos grupos nacionalistas, ultranacionalistas, ou extremistas, o nome pouco importa pois o sinônimo é sempre o mesmo, grupos que pregam um nacionalismo ufanista, a xenofobia e a discriminação ao estrangeiro como mote. Para estudiosos isso, na verdade, é um retrocesso diante de um mundo que há muito tempo se tornou global e não tem chance de retorno. Mas como surgem esses grupos? O que buscam?
Esses movimentos surgem por diferentes motivos. Podem ter cunho político, étnico ou racial, religioso ou social. Em sua maioria, trata-se de uma classe social, colônias ou territórios pequenos que se sentem desvalorizados pelos governos principais de seus países e buscam na independência uma forma de valorizar e garantir mais direitos e investimentos à sua população.
No que diz respeito ao separatismo, a Europa é o continente que mais vivencia essa situação de “desejo de independência”. Tal situação preocupa a União Europeia, que teme que caso um grupo separatista ganhe a causa provoque um efeito cascata nos demais movimentos. A saída do Reino Unido é o recado mais objetivo que eles receberam, pois a vitória dos que queriam sair da união europeia e o exemplo claro de ações de nacionalistas e separatistas deram resultado.
Quando uma região ou território se torna independente mudam-se fronteiras, alianças, relações econômicas e blocos, e os “novos” países têm que iniciar uma série de reformas, criando instituições próprias como Banco Central, Forças Armadas, entre outras, e o “novo” país precisa ser reconhecido por outros países.
Os países que atualmente, sofrem com ações separatistas vão desde o Reino Unido com Escócia e Irlanda do Norte, passando ainda por Espanha com o país Basco e a Catalunha que lutam por independência, temos ainda conflitos no Cáucaso, ex URSS, onde as Ossetia do sul e a Chechênia querem se desatrelar da Rússia. No mundo temos ainda a situação de Quebéc, parte francesa do Canadá, que realizou ate um plebiscito para sua saída, mas não obtiveram êxito. Outro país que passa por esse problema é a China, com o Tibet, que ha mais de 45 anos busca sua autonomia, enfim, raros são os continentes em que não ocorra ações de algum movimento separatista.
Quanto ao nacionalismo extremista ou ultranacionalista (e aqui não quero entrar no mérito se são justos ou não) , se fortalecem a medida que atores como Donald Trump nos Estados Unidos e Marine Le Pen na França aparecem com reais possibilidades de vencerem eleições com um discurso " radical". Aqui eu gostaria de fazer uma distinção entre nacionalismo e separatismo, pois eu considero o nacionalismo extremista o pai da intolerância e da xenofobia enquanto movimentos separatistas buscam direitos e como disse anteriormente, esse mérito eu não vou aqui aprofundar.
De forma superficial, entendo que a crise econômica pode ter facilitado essa insatisfação, frustração, esse desencanto. As pessoas tentam explicar sua miséria ou falta de dinheiro colocando a culpa nos imigrantes, algo muito semelhante ao que aconteceu com os judeus na Europa. Um dos maiores problemas hoje é o fato de as pessoas tentarem explicar sua falta de tolerância referindo-se à cultura, aos valores e à tradição. E eu, como analista, não entendo o que eles querem dizer com “valores e tradição”. Toda sociedade está mudando, a vida está mudando o tempo todo em todo lugar. Que tipo de valores e tradição as pessoas têm em mente? Quanto a pergunta ao final do primeiro parágrafo, eu realmente não sei essa resposta, porém, ou encontramos uma saída ou realmente teremos que dar razão a "Luciano Hulk": Não riam, pasmem, mas ele disse: " a humanidade não deu certo". É ÓBVIO que essa frase não e dele.
Alacir, adorei o Luciano Hulk, será que ele conseguiu dizer isso mesmo? kkkk, Mas gostaria de parabeniza-lo pelo belíssimo artigo que nos dá uma luz do que hoje ocorre no mundo e realmente o quadro e assustador, pois esses grupos tem pensamentos medievais. Abs SAUDADES DE SUAS AULAS. Bianca-RJ
ResponderExcluirObigado Bianca. Saudades tbm
ExcluirO meu querido Alacir, quando vem nos visitar aqui no Rio de Janeiro? Sentimos muita falta de vc. Suas aulas sao inspiradoras e muito úteis, faremos o nosso primeiro encontro da turma de Direito 2009 e vc sera um dos homenageados por favor venha. Adoro ler seus artigos. saudações advocatícias- Michelle Abdalla- RJ
ResponderExcluirO Michelle, fico muito feliz com essa lembrança, nao sei se estarei presente mas a intenção e que vale. Uma grande abraço e vc e a toda a turma, sinto falta de vcs tbm. ABRAÇÃO
ExcluirProf. você poderia me falar um pouco do que é o País Basco? O que eles buscam? Que língua eles falam? E verdade que o time de futebol de la, Atlético de Bilbao nao aceita jogadores que nao sejam bascos? E o que é o ETA? Te admniro muito e sou fiel leitor do seu Blog sou advogado em SP. Mauro
ResponderExcluirO Dr. Mauro tudo bem? Obrigado pelas palavras. Bom tentarei resumir tantas duvidas, pois essas perguntas dariam um livro. Bom Mauro, realmente o povo Basco é um povo único no mundo, tem seu idioma que é o Euskara, e um povo que se desenvolveu na divisa entre Espanha e França, região dos Pirineus. E evidente que eles nao são muito felizes fazendo parte da Espanha e lutam a muito tempo para se livrarem dessa influencia, inclusive usando de táticas terroristas atraves do E.T.A ( Euskara ta Askatsuna) que significa "pátria basca livre". Esse Grupo foi responsável por varias ações de terror por toda Espanha, sobretudo na década de 80. Hoje o ETA se transformou em um partido político de deixou as ações de terror. San Sebastian e a cidade mais importante do País Basco, alias uma linda cidade. Quanto ao tiome de futebol Atlético de Bilbao, realmente é verdade, eles nao contratam estrangeiros apenas bascos jogam. Espero ter ajudado. Abs.
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