FRIDA KHALO: CONTRADIÇÕES EM MEIO A GENIALIDADE
Por Alacir Arruda
Recentemente uma ex aluna minha me disse que havia ganho o livro " O diario de Frida" uma importante obra sobre a vida da artista plastica mexicana Frida Khalo. Frida teve uma vida conturbada e cheia de revés, mas algo é indiscutível, sua genialidade. Então prometi a essa mocinha que escreveria algo sobre essa artista por quem tenho grande estima.
Artista, musa, bissexual, vítima e sobrevivente. Toda esta mistura de vida e de emoções se expressa na obra de uma das maiores pintoras mexicanas. Ainda que dissesse que podia voar, Frida Kahlo se entregava na agonia de sua obra. Até a natureza morta remete à luta da artista pela vida, sua angústia e extirpações. Retrata a dor de suas limitações e imperfeições físicas. Expõe as entranhas.
Frida contraiu poliomielite aos seis anos, o que deixou sua perna direita permanentemente mais fina e curta do que a esquerda. Não foi o que a abateu, cresceu decidida a ser médica. Foi o choque entre o ônibus em que viajava e um trem, aos 18 anos, que a mutilou severamente e a impulsionou à pintura. Às portas da morte, obteve milagrosa recuperação do acidente que quebrou sua perna direita, pélvis, clavícula e costelas.
Foram meses de cama. Permaneceram as dores física e emocional, que predominam em seu trabalho artístico. Assim como o tema da infertilidade que também a atormentava. Em seus quadros, dotava cada cor de uma emoção carregada. A paleta só apresentava cores frias.
“Yo no pinto sueños, pinto mi realidade” (F.K.)
Filha de um fotógrafo húngaro e de uma mexicana de Oaxaca, nasceu em Coyoacán, em 1907. Tinha duas irmãs mais velhas. Determinada e comprometida, filiou-se ao Partido Comunista Mexicano. Abrigou Trotsky em sua casa, no exílio do político em 1937.
Vestia-se para cobrir as marcas da vida. O guarda-roupa também refletia a ideologia política e a influência cultural. Os coletes ortopédicos sustentavam-na em alinhada postura corporal.
Apaixonada, continuou a viver o sofrimento em seu casamento tempestuoso com o pintor vanguardista Diego Rivera. Entrou em um mundo de boemia. Frequentou círculos artísticos de esquerda. Viveu em San Francisco, Paris e Nova Iorque, onde o muralista Rivera deixou famosos afrescos.
Era uma união entre um elefante e uma pomba. “Quanto mais amo uma mulher, mais a machuco”, confessava Rivera. Os dois tinham relações extraconjugais com mulheres. Separou-se do pintor que amava e a atormentava. Voltou a casar-se com Rivera, no mesmo ano da separação. Mudaram-se para a casa dos pais de Frida, hoje transformada em museu que exibe parte de sua obra.
Com os anos e as 22 intervenções cirúrgicas, o corpo de Frida foi se desintegrando. A artista morreu jovem, na Cidade do México. A obra, carregada de sentimentos, permanece. Frida lutou por seus sonhos, pela felicidade e pelo amor.
Artista, musa, bissexual, vítima e sobrevivente. Toda esta mistura de vida e de emoções se expressa na obra de uma das maiores pintoras mexicanas. Ainda que dissesse que podia voar, Frida Kahlo se entregava na agonia de sua obra. Até a natureza morta remete à luta da artista pela vida, sua angústia e extirpações. Retrata a dor de suas limitações e imperfeições físicas. Expõe as entranhas.
Frida contraiu poliomielite aos seis anos, o que deixou sua perna direita permanentemente mais fina e curta do que a esquerda. Não foi o que a abateu, cresceu decidida a ser médica. Foi o choque entre o ônibus em que viajava e um trem, aos 18 anos, que a mutilou severamente e a impulsionou à pintura. Às portas da morte, obteve milagrosa recuperação do acidente que quebrou sua perna direita, pélvis, clavícula e costelas.
Foram meses de cama. Permaneceram as dores física e emocional, que predominam em seu trabalho artístico. Assim como o tema da infertilidade que também a atormentava. Em seus quadros, dotava cada cor de uma emoção carregada. A paleta só apresentava cores frias.
“Yo no pinto sueños, pinto mi realidade” (F.K.)
Filha de um fotógrafo húngaro e de uma mexicana de Oaxaca, nasceu em Coyoacán, em 1907. Tinha duas irmãs mais velhas. Determinada e comprometida, filiou-se ao Partido Comunista Mexicano. Abrigou Trotsky em sua casa, no exílio do político em 1937.
Vestia-se para cobrir as marcas da vida. O guarda-roupa também refletia a ideologia política e a influência cultural. Os coletes ortopédicos sustentavam-na em alinhada postura corporal.
Apaixonada, continuou a viver o sofrimento em seu casamento tempestuoso com o pintor vanguardista Diego Rivera. Entrou em um mundo de boemia. Frequentou círculos artísticos de esquerda. Viveu em San Francisco, Paris e Nova Iorque, onde o muralista Rivera deixou famosos afrescos.
Era uma união entre um elefante e uma pomba. “Quanto mais amo uma mulher, mais a machuco”, confessava Rivera. Os dois tinham relações extraconjugais com mulheres. Separou-se do pintor que amava e a atormentava. Voltou a casar-se com Rivera, no mesmo ano da separação. Mudaram-se para a casa dos pais de Frida, hoje transformada em museu que exibe parte de sua obra.
Com os anos e as 22 intervenções cirúrgicas, o corpo de Frida foi se desintegrando. A artista morreu jovem, na Cidade do México. A obra, carregada de sentimentos, permanece. Frida lutou por seus sonhos, pela felicidade e pelo amor.
Sou fã dessa mulher professor, parabens eu tb, tenho o Diario de Frida. Bjs. Michelle
ResponderExcluirEu vejo muito de Frida Kahlo em mim. Uma mulher que amou demais, que sofreu por este amor e que persistiu amando e acreditando em dias melhores, sofremos por amor adoecemos por ele. As vezes insistimos em uma relação que para muitos parece sem sentido, mas quem nunca se deu outra chance para uma relação que acreditava dar certo?
ResponderExcluirBom, concordo com vc. Frida viveu intensamente sua paixão com Rivera mesmo com os percalços. Na verdade a vida de Frida e uma sintese de nossas vidas, como voce bem disse: "quem nunca sofreu por amor"? So quem nao amou não e mesmo. Quanto a sua pergunta: Precisamos dar sempre uma segunda chance quando amamos para não carregar o fardo eterno de não ter tentado. Bjs e obrigado por passar por aqui
ExcluirVocê professor nunca AMOOO ninguém. Nem sabe o que é isso... só blá blá blá blá blá
ResponderExcluirObrigado pela parte que me toca. Apareça sempre por aqui. Como eu sempre disse, respeito o contraditorio
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