Nesse quesito, Freud tinha absoluta razão razão; mesmo que o ser humano tente disfarçar desejos e intenções; a busca da relação entre homens e mulheres, e entre os homossexuais, está quase sempre voltada para a sexualidade bem ou mal definida ou intencionada.
De forma explícita ou camuflada quando nos interessamos por alguém “fazemos sexo” com os olhos, com o pensamento, etc. Desde o começo dos tempos foi dessa forma; no entanto, na atualidade, a deusa “mídia” ajudou a transformar um recurso divino para a evolução como o sexo numa idéia quase fixa (obsessão).
A energia sexual é força de imenso potencial no progresso da humanidade.
Quando em equilíbrio: revigora; harmoniza; impulsiona; dá vida; desenvolve e liberta; faz desabrochar o gérmen do amor na interação entre criaturas; impulsiona o progresso.
Quando em desequilíbrio: descarrega energias; enlouquece; aprisiona; exacerba egoísmo e orgulho; nessas condições não ocorre troca; usa-se ou possui-se; vende-se ou troca-se; o que gera débitos a serem corrigidos futuramente.
Como começou a encrenca da sexualidade mal conduzida?
Somos capazes de desviar e viciar instintos que levaram milhões de anos em desenvolvimento; teimamos também em viciar a fisiologia, pois comemos sem ter fome (instinto de sobrevivência); matamos por esporte ou lazer; usamos a energia sexual por puro prazer (instinto de perpetuação da espécie) chegando às raias do egoísmo desajustado: somos os únicos que tem relação sexual sozinhos; e há os que pagam para fazer sexo; e, se prostituem.
Um recurso tão poderoso na mão de “crianças em evolução”; sem dúvida, poderia tornar-se um brinquedo perigoso.
Daí, o uso das energias sexuais, tornou-se um foco de desequilíbrios, cujo conjunto causa – efeito flui e reflui pela eternidade; até mesmo nas tendências inatas para adoecer – além disso, a energia sexual em desalinho é um dos principais veículos detonadores de violências; traições; assassinatos; suicídios – o que gera débitos que atravessarão séculos ou milênios até o inexorável resgate ou reparação.
Usar bem a energia sexual é uma das matérias mais difíceis da evolução humana; quem a dominar, segue feliz e com a consciência cada vez mais desperta e ampliada.
O mau uso do sexo como veículo de promoção social; comercial; artística e cultural.
O uso da sexualidade como moeda com graves e imprevisíveis conseqüências para o desenvolvimento pessoal e coletivo, é bem antigo – a diferença é que na atualidade aumenta o perigo; até por que na vida contemporânea, as maiores vítimas do consumismo sexual são as crianças e os jovens. Aí estão nos noticiários do cotidiano; notícias nas quais crianças e jovens se tornam protagonistas de ocorrências nefastas dos prazeres sexuais (dos adultos, principalmente); dos amores descontrolados; traições; vinganças; morte. Os perigos são crescentes; pois um dos efeitos do estresse crônico do qual as crianças são as grandes vítimas é o aumento do cortisol – um dos mediadores químicos que se elevou de forma constante; e um de seus efeitos é acelerar a maturidade sexual – com isso, é comum que vejamos por aí, meninas de 6 ou 7 anos de idade com “corpinho de 15” a despertar o olhar e os desejos cobiçosos de adultos com doenças educacionais cada vez mais graves – nestas bandas a maior parte da violência sexual “materializada” contra crianças e jovens fica quase impune; pois é cometida entre as paredes da vida em família – cada vez mais desorganizada e sem valores. Segundo as estatísticas de violência e de assédio sexual contra crianças e adolescentes, a maior parte é gerado por namorados da mãe; irmãos; enteados – claro que esse problema de falta de qualidade humana não é recente; porém na atualidade, toma dimensões que deveria nos preocupar e gerar medidas eficazes de combate. Muitas vidas são deformadas por esse tipo de agressão covarde que gera marcas difíceis de apagar.
Como desgraça pouca é bobagem; sob a ação do estilo de vida atual, a idade de primeira menstruação abaixa rapidamente – a de primeira relação sexual consentida ou não, também – como efeito colateral: o risco de DST; gravidez cada vez mais precoce e aborto; também aumenta. Mais um fator de peso se acrescenta ao problema: o uso da Internet possibilitando a explosão de todo tipo de tara e desvios de conduta sexual latentes.
Como a energia sexual mal direcionada pode nos fazer adoecer? Na condição egoísta de sexualidade, um dos parceiros seqüestra a vitalidade emocional do outro – ou eles se exploram reciprocamente; caindo ambos em exaustão.
A insatisfação crônica é uma das marcas registradas de nossa pouca maturidade psicológica – No contexto da sexualidade não poderia ser diferente; estamos insatisfeitos século após século – nesta época de mídia de ação rápida criou-se a cultura do orgasmo; a ilusão do prazer sexual pelo simples prazer nos traz inúmeros sofrimentos; pois sem o amor que lhe dá harmonia, ele é como um sonho e; quem faz uso do sexo dessa forma, sempre acorda dele insatisfeito; é preciso cautela, pois confundimos cobiçar o corpo, a companhia, as sensações, com o verdadeiro amor; o sexo é o caminho, não o fim…
No campo da evolução pessoal: o desequilíbrio energético causado pela idéia fixa, que deixa estagnadas as energias sexuais; afeta profundamente o centro de força genésico; e seu efeito é devastador; pois afeta a maioria dos outros chakras, causando lesões e disfunções no corpo físico em órgãos importantes; e, além disso; deixa terreno propício para doenças sexualmente transmissíveis proliferarem.
Pior ainda:
Os desequilíbrios não corrigidos no devido tempo, são impressos no corpo astral; reaparecendo futuramente como malformações; esterilidade…; além de tendências para problemas mentais e emocionais: alterações de conduta; viciações; impulsos; taras; desequilíbrio sentimental; pobreza de sentimentos; aversão ao sexo; emoções primárias exacerbadas e dominantes; perversão dos instintos; e permanece por tempo indeterminado; até que o equilíbrio seja alcançado através do esforço ativo, muito lentamente; pois a mente em desalinho e repleta de clichês sensuais impossibilita manter o pensamento em ordem; a ferramenta necessária para todos os tipos de ajustes e correções.
Para pessoas comuns não há sanidade e paz sem uma vida sexual saudável.
Essa é uma das incontestáveis verdades naturais.
E cansamos de ouvir no dia a dia:
– Credo que pessoa “xiliquenta”! – É falta! – De certa forma – realmente é. Mesmo por linhas tortas os ditados populares costumam nos mostrar certas verdades. O problema está em definir o que seja uma vida sexual saudável; e, para discutir isso, precisaríamos de uma enciclopédia; mas, dá para resumir e oferecer algumas dicas aos interessados em viver no mundo real.
• XÔ! – para conceitos do tipo: comer ou possuir alguém.
• Pessoas que comentam sua vida sexual ou que contam vantagens são problemáticas. Quem desrespeita essa interação tão íntima não merece consideração; deve tornar-se carta fora do nosso baralho.
• Cuidado com as pressões de grupo que formam campeonatos de libido e orgasmos mentirosos.
• Se a relação foi insatisfatória, busquemos analisar com carinho onde falhamos sem tentar por a culpa na outra parte.
• A energia sexual é para ser compartilhada. Não façamos da masturbação um hábito. Isso indica no mínimo pouca competência afetiva. A energia sexual é para ser trocada, não se trata de algo para ser descarregado.
• Se o principal elo da ligação afetiva que temos com alguém é a interação sexual, tenhamos absoluta certeza que, essa relação já acabou mesmo antes de começar; será uma interação afetiva “rapidinha” tipo fast-food.
• Aprendamos a fazer da energia sexual uma energia de doação. Ofereçamos sempre o que temos de melhor para a outra parte e o retorno, a vida nos dará com toda certeza.
• A sexualidade é um dos caminhos do desenvolvimento da capacidade de amar. Quem ama cuida e quem ama: respeita. Aprendamos a cuidar e a respeitar a outra pessoa, sempre.
• Não devemos misturar relação sexual com bebida nem com drogas. Tal e qual dirigir. Se beber não dirija. Muitas vezes, nada de desagradável acontece durante o ato; mas os “desastres” são mais comuns do que se imagina (especialmente no terreno astral – obsessões). Se precisarmos de bebida ou qualquer estimulante para usar a criatividade na hora da relação sexual, estamos nos avisando que algo não vai bem.
• Não criemos expectativas quanto ao resultado final da relação. A chance de frustração é enorme. A melhor política exige simplicidade e humildade. Desse modo: a satisfação é garantida. Apenas façamos nossa parte, doando: carinho, respeito, cuidados.
• Evitemos as pessoas com desvios sexuais. Significam problemas e logo nos deixarão; pois já estão insatisfeitas com a própria sexualidade; além disso, tem pouca afetividade para trocar.
• Cada um tem as suas necessidades sexuais. Estudemos as da outra pessoa e procuremos satisfazê-la com cuidado e respeito, que a vida nos devolve da mesma forma.
• Quando estivermos insatisfeitos verbalizemos a insatisfação. Treinemos o diálogo claro, inteligente e honesto para garantir nossa felicidade e a da outra pessoa.
• Que fique sempre claro que não existe nem o parceiro ideal nem a parceira ideal. O ajuste sexual como o amor é uma conquista capaz de trazer paz, harmonia e felicidade com tempo e esforço.
• A continência sexual forçada é uma fonte de distúrbios – conforme vemos no dia a dia de casais – e veremos nos noticiários com relação ao problema da pedofilia entre celibatários não preparados para transmutar a energia sexual em doação amorosa.
• A relação sexual envolve aspectos que nem sonhamos ainda, como a obsessiva necessidade de sexo no pós – morte. Temos nossas companhias espirituais. Para aqueles que já se preocupam com esse assunto que tanto influencia nossas vidas, vale um alerta, cuidado com quem, onde e em que momento vai manter relações sexuais; pois podemos arrastar conosco companhias espirituais indesejáveis do parceiro ou dos locais do tipo: motel; que vão nos assediar com resultados funestos.
• Necessidades sexuais compulsivas e masturbação compulsiva…, são indicadores de obsessão espiritual em andamento.
O perigo de desastres no uso da sexualidade aumentou com a filosofia do test-drive; quando a outra parte só quer ficar.
Numa sociedade de consumo a degustação é saudável; pois, não levamos para casa o produto no escuro – claro que como todas as escolhas humanas essa também têm seu preço – vários são os aspectos positivos; mas, o perigo que se oculta atrás dessa facilidade não é nada desprezível.
Quem quiser virar amostra grátis de relação afetiva: problema seu…
Ficar: De forma geral indica que há interesse na pessoa e deixa subentendido que há intenção de relacionamento sexual. O cuidado que devemos tomar nesse tipo de situação é avaliar sempre o que nos interessa naquela pessoa antes e depois. Quer se tornar o prato do dia? Deseja ser o gran finale de uma noitada memorável?
Tá ligado? A libido está a mil por hora? Quem é o chefe o cérebro?
A cultura do orgasmo preconizada pela mídia é uma armadilha para os incautos. Ela criou uma visão obsessiva e deturpada do orgasmo a qualquer custo e a qualquer preço; o que causa muitos problemas psicológicos para pessoas imaturas de qualquer idade.
É preciso esclarecer o jovem para não cair em “pegadinhas sexuais” tão antigas quanto simplórias; é urgente e inevitável repensar e reavaliar conceitos sobre o orgasmo para que não ocorram destrutivas desilusões, cada vez mais precoces; promiscuidade; decepções; depressão; obsessão; sofrimentos.
Dica.
Na relação o orgasmo não pode ser o objetivo, e, sim conseqüência.
Claro que sem ele nossa vida não teria a mesma graça; mas a preocupação com o prazer como finalidade primária; traz uma série de problemas psicológicos e afetivos, tais como: medo de se relacionar; insegurança quanto ao desempenho; ejaculação precoce; dificuldades de ereção; frigidez; masturbação viciosa e doentia.
A cultura do prazer a qualquer preço ajuda as pessoas a se tornarem fingidas; mentirosas; desonestas, consigo mesmas e com as outras pessoas – cria-se toda uma cena no momento; mas não dá para sentir alegria real e duradoura.
Se nos descuidarmos, nós nos tornamos mentirosos quanto ao próprio orgasmo e quanto ao número deles. Transformamos o prazer sexual numa competição para ver quem é capaz de sentir; ou de mentir mais – Coisa de quem vive na periferia do mundo REALIDADE. É fácil identificar esse tipo de pessoas: sentem uma necessidade compulsiva de divulgar seus feitos. Apregoam suas conquistas amorosas para que possam esconder de si mesmas sua pobreza afetiva.
Se liga!
Orgasmos múltiplos, várias relações sexuais seguidas, são fantasias que muitas pessoas gostam de cultivar para enganar a si e aos outros.
Para elas, um carinhoso: XÔ!
VIDA SEXUAL ENTRE PARCEIROS FIXOS
Na atualidade tamanha é a facilidade de test-drive, que é politicamente correto denominar também os antigos casais (marido e mulher) de parceiros “fixos” ou quase.
Hoje ainda; embora nem tanto – mas, antigamente o móvel da maior parte das uniões era o sentimento da paixão:
Criaturas apaixonadas trocam juras de amor eterno; durante as relações sexuais alcançam o êxtase; trocam carinhos e afagos como dois pombinhos – nessa primeira fase, consideram que nasceram um para o outro – depois, cada qual vai para sua casa sonhando com o próximo momento; idealizam uma existência plena de felicidade junto àquela criatura maravilhosa que tem apenas alguns “defeitos de caráter” que logo vai corrigir – mas, depois de algum tempo vivendo juntos; os defeitinhos do outro se tornam grandes e incomodam – e logo surge a primeira crise; pois nenhuma paixão resiste à convivência de dois imaturos; para piorar, a criatura antes maravilhosa está se tornando chata; daí em diante, situações mal interpretadas fazem adoecer na área genital: uretrites, corrimentos, ejaculação precoce, etc. (adoeceu nessa área reavalie a sexualidade); – nessa fase, começam os conflitos e as dúvidas quase nunca verbalizadas; e surgem novas somatizações, cada vez mais profundas; está aí o câncer de mama e de próstata; para não nos deixar mentir.
Paixão: um ardil da natureza!
A vida não dá ponto sem nó: Para a perpetuação da espécie, a força de atração inicial ajuda a encobrir com mais intensidade a verdadeira personalidade dos envolvidos; á medida que ela perde força começam as decepções. O desafio para os casais (parceiros fixos) é manter acesa a chama, da antiga paixão; cultivando o respeito mútuo e renovando os objetivos comuns. Se a vida sexual nesta fase não é satisfatória as perspectivas do futuro da relação são sombrias; pois, a energia sexual é o principal fator capaz de manter a ligação estável.
Perigo! – Rotina á vista!
Quando a paixão perde força cede lugar á rotina, aquela mesmice de sempre que deixa as partes insatisfeitas; embora quase sempre acomodadas – há um grande risco de tornar o relacionamento sexual numa masturbação a dois; servindo apenas para diminuir tensões e jogar energia fora; quando deveria ser uma transfusão de energia e de vitalidade – uma das grandes causas de cansaço crônico e de neurastenia.
Aprender a ler os sinais:
O analfabetismo existencial impede que simples leituras do cotidiano não sejam feitas; e que graves problemas tenham início. Está ao alcance de todos perceberem que homens e mulheres apresentam diferenças; não apenas na aparência e nas funções físicas; mas, sobretudo no funcionamento psicológico.
No dia a dia os homens interpretam as atitudes das mulheres como se elas fossem homens e vice – versa; especialmente na sexualidade homens e mulheres funcionam de forma muito diferente; e têm necessidades particulares; esse descuido é fatal para a qualidade dos relacionamentos.
Além disso; insegurança e medo de perder o parceiro; fazem com que as insatisfações na relação sejam ocultas; e passo a passo elas tornam-se mecânicas e insatisfatórias; claro que a repercussão no dia a dia será inevitável.
CONFLITO:
A insatisfação não verbalizada de forma clara leva á suspeita de traição da outra parte; claro que isso leva á mudança de comportamento, até na sexualidade, no dia a dia com atitudes agressivas; que o autor não percebe como tal; pois sempre nos colocamos na condição de vítima.
Quando há diálogo franco e claro sobre a sexualidade e a qualidade das relações; os conflitos podem ser evitados ou minimizados.
Alerta!
O relacionamento pode evoluir para uma relação insatisfatória que propicia a busca de novos parceiros imaginários ou aventuras amorosas; o que acentua conflitos que tendem gerar culpa e remorso, dando início a doenças somatizadas – a crise segue seu curso e proporciona relações sexuais insatisfatórias; cada vez mais esporádicas, e, atinge o ápice com a continência forçada por negativa do outro ou eternas desculpas; o que, acentua problemas de doenças físicas e mentais e emocionais; mais profundos como: neuroses, histeria – e somatizações leves, moderadas ou até mortais.
Solução?
Doar-se em prol da satisfação do outro o tempo todo, é algo além das nossas possibilidades atuais; quem ousa fazer isso, perde a auto-estima, anula-se e colabora para que a outra parte torne-se acomodada e cada vez mais egoísta.
Melhor chamar o Dr. Freud – nem que seja através da mediunidade de alguém – se é que ele já não ande por aí – sinceramente nós esperamos que ele na atualidade; não seja dono de alguma empresa de sexshop.
Prometo ler esse texto para minha mãe.....
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