A Urgente
Necessidade de Reforma do Ensino Médio e a Implantação do Enem no Brasil
Por Alacir Arruda
Quem me
conhece sabe o quanto eu critico o atual
currículo do ensino médio brasileiro que na minha opinião é o pior do mundo, e o resultado dos últimos PISA
só confirmam isso. . Essa critica esta fundamentada no documento conhecido como
“Educação um tesouro a descobrir” desenvolvido
e publicado pela ONU em 1995 de autoria de Jacques Delòrs e outros importantes
educadores que traçaram as necessidades do individuo do século XXI e qual o papel
da escola nesse processo. O mundo adotou
esse modelo, menos o Brasil. Aqui as
escolas insistem em um conteúdo “quadrado” fechado e conteudista onde o aluno e
visto como um depósito de conhecimentos e os professores os senhores da razão. Em suma, tudo errado.
A educação secundária, brasileira e seu papel nas políticas públicas
educacionais no Brasil sempre foi um segmento historicamente destinado à educação
das elites até meados da década de 1990, porém, a reforma curricular, que se efetivou pós LDB,
1996 que proporcionou um acesso mais democratizado, que se intensificou a partir de 1998 com a criação
do ENEM e em 2009 com o NOVO ENEM, isso tem
mudado esse quadro e permitido um acesso mais democratizado ao nível superior o
que de fato é louvável e resultado de políticas inclusivas que realmente
funcionam
A questão é que a metodologia ENEM não foi ate agora absorvida
pelas escolas brasileiras sejam elas publicas ou particulares, ou seja, o ENEM
caminha para o norte e o currículo das
escolas para o Sul. O resultado disso é nefasto para o aluno, sobretudo aqueles
que mantêm expectativas se serem aprovados em boas federais que adotam o ENEM
como única forma de avaliação. Ou seja,
o comportamento mercantilista das particulares e o sucateamento das escolas públicas
impedem os nossos jovens de atingirem seus objetivos acadêmicos sobrando a eles as
“limitadas” faculdades particulares. A única saída é a reforma do ensino médio
que começou a ser implantada em 1999, e proporciona desafios a serem
enfrentados para universalizar o acesso e melhorar a qualidade da educação básica
Sobre o crescimento do ensino médio,
na última década houve uma expansão extraordinária, demonstrada por meio de
tabelas que se apresentam os números de matriculados e concluintes e as taxas
de escolarização dos anos de 1970, 1980, 1991, 1994, 1998 e 2002. Mas ainda é
grande o número de estudantes que encontram dificuldade em concluir os estudos
e precisam abandonar o ensino médio, o que gera uma grande oferta para educação
de jovens e adultos, também organizada por ONGs, empresas e comunidades
religiosa.
Os
PCNs propõem um currículo responsável pela formação geral do aluno, que atribua
significado ao conhecimento escolar e estimule o desenvolvimento das competências
afetivas e cognitivas. Propõem também duas bases: a Base Nacional Comum
(unificada quanto às competências cognitivas, afetivas e sociais) e a Parte
Diversificada (quanto aos conteúdos e contextos regionais).
Sobre
o Enem, enquanto instrumento de política de implementação da reforma do ensino
médio, que fornece uma medida das respostas que a escola apresenta diante dos
desafios impostos pela sociedade. O Enem contempla 5 competências:
-
domínio da Língua Portuguesa, linguagem matemática, artística e científica;
-
aplicação de conceitos para a compreensão de fenômenos naturais, processos
históricos, geográficos, produção tecnológica e manifestações artísticas;
-
utilização de informações para resolução de situações problema;
-
construção de argumentação consistente;
-
capacidade de intervir na realidade.Entre
a análise dos resultados mais significativos do Enem destacam-se o impacto do
nível sócio-cultural dos alunos na proficiência de leitura e a distorção
idade-série cursada pelos alunos.
Conclusão esses novos desafios, tais como: a necessidade de mudar a cultura no uso da informação sobre a educação, de modo que as políticas públicas não expressem apenas a vontade do núcleo de poder, mas de toda a população; a importância de aliar a melhoria dos números de acesso à educação à qualidade de ensino, da sensibilização dos professores de diversas áreas para atingir o desenvolvimento das habilidades de leitura.
esse ano vai ter cafe filosofico
ResponderExcluire possível daniel
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