segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ensino medio fraco

O Atual Ensino Médio brasileiro é Insalubre.

 Por Alacir Arruda

Após mais um ano de  desastres e rendimentos ridículos de 85% dos alunos brasileiros  no último ENEM, o  Ministério da Educação estuda um novo modelo de ensino, em que as atuais 13 disciplinas serão distribuídas em apenas 4 grandes áreas como já é feito pelo ENEM. Na Câmara, uma comissão especial também estuda novos modelos para o ensino médio.

O desempenho dos alunos do ensino médio não evoluiu nada  entre 2009 e 2012. Essa é a avaliação do Ministério da Educação (MEC), que anunciou em agosto  ultimo o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), uma espécie de exame geral do ensino básico no País calculado a partir das taxas de aprovação e do resultado médio dos alunos em provas de português e matemática. Especialistas apontam o currículo dessa etapa de ensino como uma das causas para as baixas notas.


O excesso de disciplinas seria o principal responsável pelo mau desempenho no ensino médio.

Entre 2005 e 2009, o Ideb alcançado pelas escolas públicas passou de 3,1 para 3,4, em uma escala que varia de zero a dez. Mas a nota parou de evoluir a partir de 2009. Além disso, em nove estados (Acre, Maranhão, Espírito Santo, Pará, Alagoas, Paraná, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Sul), o ensino médio chegou a retroceder em comparação com 2009.
Na média geral, o resultado do Ideb cumpriu a meta do MEC para o ano passado. Mas até o governo já admitiu que o desempenho do ensino médio foi pior que o esperado. Em entrevista coletiva, o, ate então ministro da Educação,  Aloizio Mercadante, admitiu que essa etapa de ensino é “um grande desafio” para qualquer sistema educacional.

Na Câmara, dois projetos de lei preveem a divulgação do Ideb de cada escola em murais visíveis a toda comunidade (PLs 1530/11 e 1536/11).
Muitas disciplinas
Um dos maiores problemas apontados por especialistas é o excesso de disciplinas ensinadas aos alunos. Hoje, o currículo do ensino médio tem 13 disciplinas obrigatórias. “Não há quem aguente, especialmente com atrasos escolares e avanços na idade, um currículo com 13 componentes isolados e enciclopédicos e que não atendem às necessidades de vida do jovem, que tem que saber o que quer e já fez opções importantes na vida”, alerta o professor da Universidade Católica de Brasília Cândido Alberto Gomes.


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