quarta-feira, 27 de agosto de 2014

eleições 2014

PT E PSDB: O PIOR CENÁRIO POSSÍVEL

Por Alacir Arruda

A ultima pesquisa Ibope de intenção de votos para Presidente da República divulgado nesta Terça Feira 26/08 não poderia ser pior para Petistas e Tucanos. Marina saiu de 20% de intenção de votos para 29% em apenas uma semana, um fenômeno sob qualquer ótica. Petistas tentam minimizar dizendo que é apenas uma “onda”, pós morte de Eduardo Campos, porém, analistas do próprio partido admitem pela primeira vez uma possível derrota de Dilma visto que, na simulação de um possível segundo turno Marina a derrota em todos os cenários. Os Tucanos por sua vez, entraram em desespero. Alguns, segundo informes de Brasília, já abandonaram o barco de Aécio e já procuram se aproximar de Marina. Coisas da nossa “política tupiniquim”, tipo: “estou do lado de quem vai ganhar!” 

Pesquisas à parte, a verdade é que Marina reacendeu em uma grande parcela da população brasileira, a esperança de uma limpeza moral do atual cenário político. Marina tem um passado limpo, não se envolve polêmicas e teve a hombridade de sair do PT quando sentiu que o partido que ela ajudou a fundar havia perdido o rumo. Esses requisitos são suficientes e a credenciam como a candidata alternativa de grande parte dos eleitores, sobretudo os indecisos. 

O PT já pensa em atacá-la de forma mais incisiva em seus programas, uma vez que dispõe de um tempo três vezes maior que a candidata do PSB/REDE. O PSDB decidiu fazer mesmo ante a possível não ida de Aécio para o segundo turno. O que os teóricos desses partidos precisam saber é que o tiro pode sair pela culatra. Atacado pelos dois gigantes Marina pode sair reforçada desse embate e ser abraçada pela população o que, no pior dos cenários possíveis para ambos, pode decidir a eleição já no primeiro turno afinal, quando se trata de uma disputa política, tudo é possível. 

Pesquisa não ganha eleição, mas ajuda a estabelecer cenários possíveis, e hoje o cenário esta favorável a Marina Silva, a ex seringueira acreana que aprendeu a ler na adolescência e foi amiga e fiel escudeira de Chico Mendes ate sua morte na defesa dos povos da floresta. Marina recebeu prêmios internacionais pela causa que defende,  é considerada uma pessoa de bem e  contra si não corre qualquer processo na justiça – coisa rara na política brasileira- e hoje representa a esperança de uma nação cansada de políticos ”viciados”, aqueles.... que costumam fazer na vida pública o que fazem na “privada”, na acepção ampla do termo. 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

cafe

IX Cafe Filosófico

CAFÉ FILOSÓFICO
Diálogos do Ser

APRESENTA


O IX CAFÉ FILOSÓFICO

TEMA

"O PENSAMENTO DE CARL GUSTAV JUNG”

Palestrante: Gizelda Maria Capilé - Psicóloga Jungiana

Data: 30/08/2014 – Sábado
Horário: 19h00 às 21h00
Local:  Rua Jose Lacerda Cintra 138- Salão de Festas do Condomínio Piazza Florença. (Atrás do  Dukas7)  
Bairro: Consil - Cuiabá-MT 

Entrada Franca!

Informações e contato: (65)  9236-6155    e    9693 2228

Após o encontro será servido um delicioso Coffee Brake


Confirme sua presença são apenas 80 lugares e venha tomar um banho de conhecimento.
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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

equilíbrio de forças

O Equilíbrio de Forças.

Por  Alacir Arruda

Com a morte de Eduardo Campos e Marina Silva substituindo a sua candidatura,  o cenário das eleições  presidenciais desse ano muda. Apenas na primeira semana, e antes mesmo de ter o seu nome oficializado pelo partido como candidata, Marina saiu dos 9% 10%  que Eduardo escorregava, para 21% das intenções de votos  e na simulação de um   possível segundo turno com Dilma Roussef, ela venceria a petista  por 47% a 43%. Sem duvida nenhuma Marina Silva se tornou um “calo” nos pés de petistas e tucanos.

No confronto entre essas três forças, a meu ver,  Aécio é o que tem mais  a perder. Sua candidatura não decola, estacionou nos 21% 22% de preferência do eleitorado, seu plano de governo e vazio e genérico no que tange as principais  demandas do país como: Segurança,  que para ele será resolvido levando UPPs para todos os Estados, além de uma política nacional de segurança pública que esta amarrada em questões utópicas e numa realidade, aparentemente, virtual. Educação; não há qualquer política publica voltada para esse seguimento, seu plano de governo limita-se a dizer que: “ a escola é o equipamento mais importante para uma comunidade”. Será que ninguém sabia disso? Saúde; outro seguimento ignorado por Aécio, seu plano trata desse assunto de forma genérica

Quanto a Dilma, o discurso é sempre o mesmo, em sua maioria composto de “elucubrações” e verdades suspeitas, como ter construído 644 mil moradias em São Paulo sendo que o próprio ministério das cidades desmente e  confirma apenas 300 mil. Coisas do PT.  O carro chefe de sua campanha é Lula, que deverá aparecer mais que ela durante o horário político gratuito na televisão. Lula falará de tudo, menos do maior escândalo de corrupção da historia do Brasil, o mensalão, estrelado pela alta cúpula do PT, o quase falimento da Petrobras, que chegou a ser a 4º maior petrolífera  do mundo, hoje míngua uma 10º  posição, Lula também não falará das obras do PAC1 e PAC2  70% delas paralisadas por falta de recursos ou da inflação que galopa mês a mês..Enfim, seu discurso estará centralizado no Bolsa Família (herança de FHC), ProUni e Fies que a única coisa que conseguiu foi encher as faculdades brasileiras de analfabetos funcionais, com algumas raríssimas exceções.

No que diz respeito a Marina Silva, a primeira coisa que ela precisa desconstruir, em termos de imagem, é o estereótipo de “evangélica fanática”. Marina precisa ainda popularizar seu discurso deixar de usar termos incompreensíveis para 70% dos brasileiros. Outro desafio de Marina é se desvencilhar do seu passado petista, uma vez que qualquer critica quanto a ideologia de  seu antigo partido soa, no mínimo, como uma contradição, visto ser ela uma figura proeminente desse mesmo partido por anos ajudando a construir a imagem atual que o PT dispõe.

Em suma, o tabuleiro esta armado os jogadores apostos,  veremos em outubro quem soube usar e mexer  melhor as peças disponíveis   levando seu oponente ao xeque mate..


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

a morte de Eduardo Campos

A  Morte de Eduardo Campos..

Por Alacir Arruda

Esperei terminar o frenesi  e  a espetacularização da cobertura pela mídia  da morte do candidato do PPS a Presidência da Republica Eduardo Henrique Accioly Campos  para que pudesse tecer alguns comentários sobre a pessoa de Eduardo,  bem como o reflexo político dessa perda para o nosso país, o  que só não o  fiz antes  em consideração e respeito ao luto da família visto a natureza do  trauma e a precocidade de sua partida.

E sempre bom lembrar que no Brasil temos a mania  de endeusar quem morre, sobretudo, um jovem político como esse porém,  ufanismos de iletrados  à parte,   acredito que Eduardo Campos foi, sem nenhuma sombra de dúvidas, uma grande perda para o país. Uma coisa é certa, nem o mais havido de seus eleitores  acreditava que ele fosse vencer as eleições, mas não podemos tirar o caráter da importância da sua candidatura. Eduardo representava os 12% de eleitores brasileiros que fazem parte da  massa pensante desse país que,  mesmo em  minoria, vivem hoje um desalento com o atual quadro  aí instalado  há 12 anos.  

Eduardo iria resolver as nossas demandas? É obvio que  Não! Qualquer pessoa minimamente atenta à política deve saber que  as nossas  demandas são demasiadamente complexas ao ponto de encontrar um salvador da pátria que  as resolvessem com uma varinha  mágica, mas como dizia a frase que era o carro chefe de sua campanha: “ o Brasil tem jeito”  Eduardo conseguia com ela, de uma forma bem natural, renovar as nossas esperanças  em um Brasil menos desigual e corrupto. Ao afirmar que o Brasil tem jeito, Eduardo não apenas trazia para o seu lado pessoas com anseios de mudanças, como também  resgatava em outras a importância de se discutir  política em nosso cotidiano, o verbo “ter” era usado por Eduardo como um “basta”   à corrupção que se proliferou por Brasília  e, como uma epidemia,  se espalhou por  todos os estados da federação. 

Sim.., Eduardo talvez  fosse o  nosso Obama (Barack)  que com uma frase “ Yes We Can” – sim..nós podemos -  mobilizou a mais importante  nação do mundo que, mesmo ressentidos após a grave crise econômica de 2008, deram a volta por cima e estimativas econômicas recentes assinalam que os EUA devem crescer entre  2%  e 3% em 2014, algo considerado surreal  há 4 anos. Diante disso podemos dizer que Eduardo talvez fosse uma luz ao fim de um túnel tenebroso que o Brasil mergulhou. Eduardo governou o Estado de Pernambuco por oito anos, era o herdeiro político de seu avô, o grande militante comunista Miguel Arraes preso torturado e mandado ao exílio  pela ditadura militar nos anos chumbo (1964-1985), ou seja, o homem tinha um bom DNA. Dados levantados durante seus dois mandatos  atestam que   Pernambuco tem hoje a maior rede de Escolas de Referência do Brasil, com, 260 unidades. De acordo com pesquisa do Inep, somente em 2012 mais de 85 mil alunos foram matriculados – o que corresponde a 10 vezes mais que a média nacional de 8.509. Em 2013, foram 163 mil alunos matriculados. A Educação Profissional foi ampliada e atualmente 26 Escolas Técnicas estão em funcionamento no estado.

É...perdemos uma esperança. Talvez nem fosse ele a  solução, mas representava, em sua essência,  um milagre possível..... Mas  como já dizia  o saudoso  poeta Manuel Bandeira em seu poema Preparação Para a Morte:

“A vida é um milagre.
Cada flor,
Com sua forma, sua cor, seu aroma,
Cada flor é um milagre.
Cada pássaro,
Com sua plumagem, seu voo, seu canto,
Cada pássaro é um milagre.
O espaço, infinito,
O espaço é um milagre.
O tempo, infinito,
O tempo é um milagre.
A memória é um milagre.
A consciência é um milagre.
Tudo é milagre.
Tudo, menos a morte.
— Bendita a morte, que é o fim de todos os milagres.

DESCANSE EM PAZ EDUARDO........E FORÇA A SEUS FAMILIARES,  SOBRETUDO, AO PEQUENO MIGUEL..


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

a moral em nietzsche

O MORAL SOB  A ANALISE DE NIETZSCHE

Por Alacir Arruda

Um dos maiores estudiosos da Moral, sem  duvida nenhuma, foi o Filosofo alemão Friedrich Nietzsche, para ele: Quando consultamos um dicionário qualquer de vernáculos em busca do significado de bom e de mau, encontramos as seguintes definições:

Bom. (do lat. bonu) adj. 1. Que tem todas as qualidades adequadas à sua natureza e função. 2. Benévolo, bondoso, benigno. 3 Misericordioso, caritativo. 4. Rraigoroso no cumprimento de suas obrigações (Aurélio).
Mau. (do lat. malu.) adj. 1. Que causa mal, prejuízo ou moléstia. 2. Malfeito; imperfeito, irregular. 3. De má qualidade; inferior. 4. Nefasto, funesto. 5. malvado (1): pessoa má. 6. Fam. Traquina(s), travesso (Aurélio).

Na verdade, antes mesmo de consultarmos um dicionário, “já sabemos” de antemão o significado de bom e de mau. Quando nascemos, ingressamos num mundo já constituído e somos educados, desde a mais tenra idade, na forma como devemos nos comportar, falar, agir e pensar, sobre o que é certo e o que é errado. Se agirmos em conformidade com a moral vigente seremos considerados bons, bondosos, benignos, e, se agirmos ao contrário, seremos considerados maus, malvados, causadores de temores etc.
O pensamento de Nietzsche vem para abalar as nossas certezas em relação aos significados desses valores. Para esse filósofo, é necessário rever como tais valores foram estabelecidos, para descobrir qual o seu verdadeiro valor.

A investigação nietzschiana sobre a moral segue um caminho diferente de Kant. Em sua obra Para genealogia da Moral, Friedrich Wilhelm Nietzsche se propôs a investigar qual é a genealogia dos valores bom e mau, isto é, qual é a origem desses valores e qual é o valor que eles têm. Conforme interroga no prefácio da referida obra, “(...) sob que condições inventou-se o homem aqueles juízos de valor, bom e mau? E que valor têm eles mesmos?” (1983, p.298).

Para Nietzsche, é necessário examinar como os valores foram fundamentados, para descobrir qual é o seu verdadeiro valor, qual é o seu valor de origem.
Segundo o filósofo, os historiadores da moral explicam em sua genealogia que a origem do conceito “bom” está relacionada às ações não egoístas, consideradas boas para aqueles a quem eram úteis. Depois, pelo costume do uso, de tanto serem consideradas boas, passaram por esquecer a origem dessa atribuição, e as ações altruísticas foram tomadas como boas em si mesmas. Para Nietzsche, a esses historiadores da moral falta o espírito histórico, pois eles tiram esse conceito de onde não existe.

Nietzsche expõe que o juízo “bom” foi cunhado pelos próprios “bons” que se intitularam como tal. Não tem origem no bondoso, no benigno, mas sim nos nobres e poderosos que são capazes de criar valores e selar cada coisa com um nome.
[...] o juízo “bom” não provém daqueles a quem foi demonstrada “bondade”! Foram antes “os bons”, eles próprios, isto é, os nobres, poderosos, mais altamente situados e de altos sentimentos, que sentiram e puseram a si mesmos e ao seu próprio fazer como bons, ou seja, de primeira ordem, por oposição a tudo o que é inferior, de sentimentos inferiores, comum e plebeu (1983, p.299).

Os “superiores” ou os “bons”, devido ao distanciamento que encontravam dos “inferiores”, tomaram para si o direito de criar valores, sem se preocupar com a utilidade dos mesmos.
Nietzsche, então, busca pelo sentido etimológico da palavra “bom” nas diversas línguas. Encontra a ideia de “distinção”, sendo que “nobreza” é a ideia-mãe da qual se origina a ideia a respeito de “bom”. E a noção de “vulgar”, “plebeu”, “baixo”, transforma-se na ideia de “mau”. Destaca que nas raízes da palavra “bom” está a matriz de homens superiores e que, em contraposição, “mau” designa o que é simples, comum, ruim, baixo.

A moral de senhores é a moral dos nobres, dos fortes e dos poderosos; já a moral de escravos é a moral dos fracos, a moral de rebanho, dos ressentidos. “Dessa perspectiva, bom é quem extravasa a própria força e ruim quem é rancoroso; bom é quem não hesita de pôr-se à prova, de enfrentar o perigo, querer a luta, e ruim quem não é digno de participar dela” (Marton, 1993, p.52). Mas acontece que “‘Os senhores’ foram abolidos; a moral do homem comum venceu” (Nietzsche, 1983, p.300). Para Nietzsche, este fato tem como base o judaísmo e o cristianismo, que inverteram os verdadeiros valores e criaram uma rebelião dos “escravos da moral”.

O levante dos escravos da moral começa quando o ressentimento mesmo se torna criador e pare valores: o ressentimento de seres tais, aos quais está vedada a reação propriamente dita, o ato, e que somente por uma vingança imaginária ficam quites (Nietzsche, 1983, p.301).

A moral dos nobres tem na sua origem uma autoafirmação, um dizer sim a si mesmo. Suas forças são ativas, são dominantes e superiores. Segundo Gilles Deleuze, em sua obra Nietzsche e a filosofia, “apropriar-se, apoderar-se, subjugar, dominar são as características da força ativa” (p.66). Já a moral dos fracos e dos ressentidos se origina de uma negação. 

Como eles não podem se igualar e combater os mais fortes, ou seja, os nobres, designam-nos “maus” e, por contraposição, autodesignam-se “bons”. Veem na força e na potência dos senhores um mau, um perigo a ser combatido. O ressentido caracteriza-se pela não ação, por um estado em que as forças reativas predominam sobre as forças ativas. É aquele que não esquece e também não exterioriza a sua ação. Impossibilitado de vencer os fortes, inverte então os valores.

Incapaz de admirar o forte, o ressentido imputa-lhe justamente o erro de ser forte. Reúne fatos e testemunhas para montar sua peça de acusação, cujo objetivo último é o de introduzir no âmago do forte o vírus corrosivo da culpa (Marton, 1993, p.55).
No entanto, quando surge o ressentimento no homem nobre, este não o “envenena”, visto que o homem nobre age de imediato, exteriorizando sua vontade numa ação, sem dissimular e se esconder como o fraco, e, assim sendo, tem na ação o próprio “antídoto” contra o ressentimento.

A vontade de poder dos senhores, como uma força afirmativa, manifesta-se como uma vontade de dominar que lhes é característica. Já os fracos, incapazes de vencer os senhores, reprimem sua vontade de potência e com isso expandem sua interiorização, desenvolvendo assim uma “alma”. Os fortes fazem parte de uma aristocracia natural, daqueles que efetivam sua vontade de potência. Por isso, como se veem num mesmo patamar, fazem um acordo, um contrato para não se destruírem mutuamente. Nessas regras, os aristocratas são “adestrados” em menor grau, já que as mesmas são frutos de seus engenhos. Mas os ressentidos querem um acordo igual para todos, querem as mesmas regras tanto para os fortes quanto para os fracos, querem uma democracia. Daí as críticas de Nietzsche à democracia e ao cristianismo.


sábado, 9 de agosto de 2014

Virus ebola

Vírus Ebola: a omissão dos grandes laboratórios ..


Autoridade de Saúde Pública da Inglaterra toca em velha ferida: laboratórios, em “falência moral” não investem contra doença que só atinge africanos


O principal médico de saúde pública do Reino Unido culpa o fracasso em encontrar uma vacina contra o vírus do Ebola na “falência moral” da indústria farmacêutica em investir em uma doença porque ela, até agora, só afetou pessoas na África — apesar das centenas de mortes.

O professor John Ashton, presidente do Instituto de Saúde Pública do Reino Unido, disse que o Ocidente precisa tratar o vírus mortal como se este estivesse dominando as partes mais ricas de Londres, e não “apenas” na Serra Leoa, Guiné e Libéria. Ao escrever no jornal The Independent, no domingo, o prof. Ashton compara a resposta internacional ao Ebola àquela que foi dada à Aids. Esta matou pessoas na África durante anos e os tratamentos só foram desenvolvidos quando a doença espalhou-se pelos EUA e Ingaterra, nos anos 1980.

Ashton escreve: “Em ambos os casos [Aids e Ebola], parece que o envolvimento de grupos minoritários menos poderosos contribuiu para a resposta tardia e o fracasso em mobilizar recursos médicos internacionais adequados (…) No caso da Aids, levou anos para que o financiamento de pesquisa adequada fosse posto em prática, e apenas quando os chamados grupos ‘inocentes’ se envolveram (mulheres e crianças, pacientes hemofílicos e homens heterossexuais) a mídia, os políticos, a comunidade científica e as instituições financiadoras levantaram-se e tomaram conhecimento.”

O surto de Ebola já custou a vida de pelo menos 729 pessoas na Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria, de acordo com os números mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS). O número real é provavelmente muito maior.

Ontem, uma organização de ajuda norte-americana confirmou que dois agentes humanitários norte-americanos, que contraíram a doença na Libéria, deixaram o país. O dr. Kent Brantly passou a ser tratado em uma unidade de hospital especializado em Atlanta, no estado da Georgia, depois de se tornar a primeira pessoa com a doença a aterrissar em solo norte-americano, ontem à noite. A segunda trabalhadora, Nancy Writebol, precisou pousar em um voo privado separado.

Na sexta-feira, a Organização Mundial de Saúde alertou que o surto no oeste africano está “movendo-se mais rápido que nossos esforços para controlá-lo”. A diretora geral da organização, Margaret Chan, alertou que se a situação continuar a se deteriorar, as consequências serão “catastróficas” para a vida humana. O professor Ashton acredita que mais dinheiro deveria ser revertido para pesquisa por tratamento.

“Devemos responder a essa emergência como se estivesse acontecendo em Kensington, Chelsea and Westminster. Nós devemos também enfrentar o escândalo da falta de vontade da indústria farmacêutica em investir em pesquisa para tratamentos e vacinas, algo que se recusam a fazer porque o número de envolvidos é, em suas palavras, muito pequeno e não justifica o investimento. Essa é a falência moral do capitalismo, manifestando-se na ausência de um quadro moral e social.”

Os países do Ocidente estão em grande alerta após Patrick Sawyer, um funcionário do governo liberiano, morrer na última semana após chegar no aeroporto de Lagos — o primeiro caso conhecido na Nigéria. Hubs aéreos internacionais são foco de atenção por causa do alto volume de passageiros voando a partir do oeste da África ou para lá, todos os dias. A empresa aérea Emirataes, de Dubai, suspendeu, por tempo indeterminado, seus voos de Guiné, por conta da crise.

O professor John Ashton saudou decisão do Ministro de Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Philip Hammond, em convocar, na semana passada, uma reunião do comitê de crises do governo — o Cobra – para discutir a prevenção, no Reino Unido, contra casos de Ebola.

O desenvolvimento de uma vacina está nos primeiros estágios nos EUA, mas em pequena escala, e há pouca esperança de que alguma fique pronta para tratar o atual surto no oeste africano. Anthony Fauci, diretor do Insituto Nacional de Saúde, uma agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, disse que há planos de começar a testar uma vacina experimental conta o Ebola, possivelmente no meio de setembro. O ensaio vem obtendo resultados encorajadores nos testes pré-clínicos em macacos. No começo do mês passado, a Agência para Alimentação e Medicamentos norte-americana [FDA, Food and Drug Administration] convocou voluntários saudáveis para um teste realizado pela Corporação Farmaceutica Takmira, para certificar se o tratamento potencial de Ebola não traz efeitos colaterais. Esta em busca de informações para garantir a segurança de voluntários.

O professor Ashton disse: “O foco real precisa ser posto na pobreza e na devastação ambiental em que as epidemias prosperam, e no fracasso da liderança política e sistemas de saúde pública em responder efetivamente. A comunidade internacional deve envergonhar-se e procurar compromentimento real… se se deseja enfrentar as causas essenciais de doenças como Ebola.”



quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Uma Ilha..ufmt

A  UFMT é uma Ilha....
Alacir Arruda
Por varias vezes referi a   UFMT como uma Ilha, algo isolado na capital. Por que afirmo isso? Tive a oportunidade de estudar na UFRGS além de USP e Unicamp e fora do Brasil na U.C.L.A ( que não vem ao caso por ser americana)  em cursos de especialização e Stricto Sensu, o que me chamou atenção e que  todas essas universidades tem uma papel central nas  cidades onde estão instaladas. A UFRGS, por exemplo,  é referência em Porto Alegre e em outros Campi  onde possuem mais de 1200 projetos de extensão, e  escolas de aplicação de conhecimento ligados a maioria das graduações. A USP é referência mundial nesse mister e a Unicamp só criou o ENEM em 1998. Ou seja, a função de uma Universidade, sobretudo as Federais ou Estaduais, além de serem  centros acadêmicos de conhecimento, é de cumprir aquilo que a LDB determina, qual seja, o tripé: Graduação, Extensão e Pesquisa. Não ha duvida de quem tem  algo de errado com a UFMT. A exceção do Hospital Universitário Julio Muller, vinculado ao curso e medicina da UFMT, eu desconheço em Cuiabá alguma outra contrapartida dessa instituição.. E quando alguém a  procura em busca de  ajuda vejam o que acontece.....
 DESABAFO DO PROF. GABRIEL NOVIS NEVES, MÉDICO, EX-REITOR E UM DOS FUNDADORES DESSA INSTITUIÇÃO..
Site Mídia News
Falência do ensino
Centro de formação de gente, UFMT se preocupa mais com obras físicas
r 
Prof. Gabriel Novis Neves, Médico Ex-Reitor e um dos Fundadores da UFMT

Um grupo de alunos do último ano do ensino médio do Instituto Tecnológico de Mato Grosso (ITMT) - a antiga Escola Técnica Federal - foi orientado pela professora de História do Brasil a
realizar um trabalho sobre a “Revolução de 1964 e seus reflexos na Universidade Federal de Mato Grosso” (UFMT).
 

A professora-doutora orientou no roteiro das perguntas e encaminhou os jovens estudantes ao Curso de História da nossa UFMT, povoado de mestres, doutores e pesquisadores, e com apoio de um Centro de Documentação Histórica com muitos trabalhos científicos e livros publicados.
 

Após perambularem por corredores e salas do qualificado Curso de História - onde muito dos seus integrantes pertencem ao nosso Instituto Histórico -, em busca de um mestre para ajudá-los no trabalho gratuito para uma instituição pública de ensino, tiveram a decepção de ouvir dos seus futuros professores o veredicto de que naquela instituição não existia ninguém que dominasse o assunto em pauta.
 
"Isso ocorre quando um centro de formação de gente se preocupa mais com obras físicas do que com os cérebros e, assim sendo, a sua função principal está interrompida"
Foram unânimes em indicar um antigo médico professor aposentado da universidade como a pessoa mais gabaritada para ajudá-los no trabalho acadêmico. 

Decepcionados, e com pouca esperança, telefonaram ao “escolhido” que, sabendo da “história”, se prontificou a ser solidário com eles. Assim, eles vieram à minha casa.
 

Porém, antes do trabalho ser iniciado, fiz duas colocações.
 

Primeira: esclareci que eles teriam o tempo que fosse necessário para as perguntas e que fazia questão de ter todo o meu depoimento filmado e gravado com som.
 

Segunda: gostaria de saber a opinião deles sobre o fato de um médico ser indicado para substituir um professor graduado em história para discorrer sobre o assunto do trabalho.
 

Minha curiosidade quanto à segunda colocação, aliada a uma desagradável estranheza, tem uma explicação.
 

Não acredito que o famoso Curso de História não possua um único professor-doutor para falar sobre o assunto solicitado.
 

Por pura acomodação dos professores foi indicado o nome, por unanimidade, de um médico - já que pelas leis vigentes este não pode lecionar nem no curso de graduação e, muito menos, frequentar os holerites dos historiadores.
 

Na Academia, se isso acontecesse, seria um bom motivo para uma greve geral “por melhor qualidade de ensino”. 
 

Sem jeito, os estudantes, que nunca tinham ouvido falar o meu nome, edu cadamente disseram que seria, talvez, pela minha idade.
 

Mais uma decepção para jovens. No curso de História, existem em atividade professores mais idosos que eu, sendo muitos deles meus contemporâneos.
 

Na verdade, o único motivo para a recusa daqueles professores era o tema do exercício acadêmico – “A revolução de 1964 e seus reflexos na UFMT”.
 

Todos são funcionários do governo instituído e queriam sair politicamente correto na fotografia. A verdade histórica não lhes interessava.
 

O fato histórico aconteceu, mas aqueles mestres negaram esclarecimentos aos jovens alegando “falta de conhecimento” para interpretá-lo.
 

A entrevista começou e terminou num clima muito bom. O interesse daqueles jovens em adquirir conhecimento renovou minhas esperanças na juventude atual.
 

Entretanto, ficou clara a falência do nosso ensino superior, onde interesses outros desvirtuaram as raízes da nossa UFMT.
 

Isso ocorre quando um centro de formação de gente se preocupa mais com obras físicas do que com os cérebros e, assim sendo, a sua função principal está interrompida.
 

Encerramos horas de estudos com mútua satisfação. Eles, pelo prazer demonstrado pelo conhecimento adquirido. Eu, pelas esperanças renovadas.
 

Espero, sinceramente, que as portas para a aquisição do saber estejam sempre abertas para os jovens com ânsia de aprender – única possibilidade de ascensão social para muitos jovens.
 


GABRIEL NOVIS NEVES é médico em Cuiabá, foi reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)



segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A censura no Brasil

O BRASIL E  A OFICIALIZAÇÃO DA CENSURA..

Por Alacir Arruda

Não é de hoje que jornalistas brasileiros são ameaçados por esse governo, na verdade eles fazem isso desde que assumiram o poder em 2002. A ultima empreitada contra o jornalismo foi  o recente envio  para apreciação na CCJ (comissão de constituição e justiça da câmara) da emenda à constituição que prevê a Regulamentação das Comunicações no Brasil, emenda essa que deve entrar na pauta da comissão nas próximas sessões. Essa emenda na pratica limita atuação dos jornalistas, sobretudo os investigativos, e cria um órgão fiscalizador da programação ( entenda censor) sob a alegação dos seus defensores ( leia-se PT), que a mídia tem se comportado como um "partido político" e exagerado nas suas avaliações.

Ora, qual é o papel da imprensa em qualquer país democrático? “A imprensa livre é a mediadora, por excelência, entre dominadores e dominados. E uma imprensa livre só se faz quando ambos são assistidos igualmente, tendo os mesmos direitos e o mesmo espaço para expor idéias e críticas.” O filósofo alemão Walter Benjamin (1994, p. 184) esclarece sobre a descoberta, pelos leitores, das potencialidades sociais inerentes à imprensa. “Com a ampliação gigantesca da imprensa, (...) um número crescente de leitores ingleses começaram a compreender, mesmo que esporadicamente, como funciona a maquina do Estado. É esse o medo do PT?

O que esse governo esta tentando fazer , além de ser uma irresponsabilidade atroz, afronta o Estado Democrático de Direito conquistado à custa de muitas mortes entre os anos de chumbo (1964-1985), período em que varios jornalistas foram perseguidos e/ou mortos pela truculência do Regime. O que mais chama a atenção nesse fato é de como o poder corrompe as ideologias. Quem diria que o PT, no passado defensor ferrenho da liberdade de expressão, possa ter se tornado seu principal algoz. Se bem que, em se tratando de PT, podemos esperar tudo, que o diga o estupro que eles fizeram na Petrobras, tornando deficitária a maior empresa estatal brasileira que já foi a quarta maior do mundo e  hoje acumula prejuízos. Logo, cobrar coerência e comprometimento de um grupo que, em 10 anos no poder, não demonstrou nenhum grau de comprometimento com a nação é a mesma coisa que pedir para a Globo criar algum programa serio, ou seja, de nada adianta.



Recentemente a jornalista Raquel Shereraazade, âncora do Jornal do SBT, foi advertida publicamente por seus comentários, segundo o PT ofensivos, e o O SBT perdeu parte da cota destinada pagar as propagandas institucionais. No Paraná, há pouco mais de 1 mês, dois jornalistas foram demitidos da Rede Massa, afiliada ao SBT, também por terem seus comentários considerados tendenciosos pelo PT. A pergunta que se faz é: em que país estamos? A nossa Carta Magna garante em seu artigo 5º a liberdade de expressão e opinião; nenhuma lei, abaixo dela, tem o poder de calar a opinião individual. Uma opinião, portanto é sagrada e nenhuma minoria conseguirá impor silêncio à força de lei ou violência à opinião individual de um cidadão no exercício pleno do seu estado democrático de direito. Será que o PT tem essa noção? 

É evidente que existem jornalistas tendenciosos e não podemos fechar os olhos para esses “maus” profissionais que mancham a classe. Mas daí a jogar todos na “vala comum” e, sob essa égide, aprovar uma emenda à constituição que fere a nossa liberdade de expressão é um comportamento ditatorial que já assistimos em outros países (Cuba) e também sabemos os seus resultados. Urge a necessidade da sociedade civil organizada resistir a comportamentos comparáveis ao estado de exceção sob o risco do Brasil se tornar a Venezuela da vez.

VEJAM O QUE O DIZ  PARLAMENTAR DO PT 


 "E aos defensores do PT de plantão, que devem me execrar, eu digo.."Se há um bem na democracia , bem esse que eu defendo ferozmente,  é o Principio do  Contraditório". Logo, sintam-se a vontade para me execrarem...




sábado, 2 de agosto de 2014

o ladrao e o padre..

AO CONTRARIO DO QUE DIZIA NIETZSCHE, EXISTE PADRE HONESTO..

Por Alacir Arruda

Eu considero meu Blog sério, mas não consegui ficar indiferente a essa história bizarra, que seria cômico se não fosse trágico. Vejam!.

Vítima de assalto  e para não ter problemas com a contabilidade da Igreja onde é Pároco na cidade de Cascavel-PR, o Padre Rosevaldo Bahls  obrigou o Ladrão a assinar um recibo referente ao valor que fora furtado, ou seja, 200,00 para prestar conta com seus fieis. Detalhe, o ladrão havia entrado na Igreja para confessar

Imaginem o Diálogo:

-  ( Ladrão) Bom dia Sr. Padre vim me confessar.
- (Padre) Mas não é dia nem  hora meu filho, você precisa marcar la  na sacristia..
- (L) O Sr. não esta entendendo , preciso me confessar agora, pois estou prestes a cometer um pecado..
- (P)  Que pecado filho.?
-  (L) Assaltar essa Igreja...
-(P)  O quê? Não faz isso isso aqui é a casa de Deus..filho..
- (L)  Eu sei..por isso mesmo ..Ele é meu pai, vai entender...E apontando a arma para o Padre diz: - Ou não é?
-  (P) Sim meu filho...pai e todos nós..
- (L) Então vamos logo..anda!..Anda!, onde é o cofre? 
- (P) Filho não temos  cofre, guardo o pouco dinheiro que temos aqui na minha mesa (migué do padre pois todas as igrejas tem cofre)
-(L) Então anda..passa! Passa tudo.. O padre lhe passou 200,00
- Só isso?? 
- (P) Sim filho, é tudo que temos,  os fieis não tem sido tão fieis assim...
- (L) Tá bom  padre a sua benção! Eu ja vou... 
-(Padre) Calma..lá..Calma!.
|-(Ladrão) Que calma..Calma o quê, eu é vou vazar!..
- (Padre)  Não.., sem antes assinar um recibo
-(Ladrão) Que recibo? Ta louco velho!?
- (Padre) Não sou louco não....é que tenho obrigações com meus paroquianos, além de ter obrigações com a Receita Federal..Você não estudou contabilidade? Para toda saída tem que ter uma entrada..Então como o sr.  esta retirando do caixa da igreja 200,00 eu preciso da contra partida, ou seja um recibo assinado e datado pelo sr..Afinal.., o que direi amanha aos meus  paroquianos...... ao contador??
     O Ladrão.....ficou  abismado. Porém, como logrou sorte no seu intento,  assinou o recibo e,  antes e sair  em desabalada,  carreira perguntou ao Padre:
- (L) Padre......., o que devo por  aqui na discriminação do trabalho??
- (Padre)  Manutenção filho....manutenção...

Grifo Nosso.........


PARA QUEM ACHOU QUE EU ESTAVA BRINCANDO, VEJAM ABAIXO A REPORTAGEM NA INTEGRA..NEM TUDO É BRINCADEIRA

01/08/2014 14h29 - Atualizado em 01/08/2014 16h12
Igreja é assaltada, e padre diz ter pedido para ladrão assinar recibo
Assalto foi na noite de quinta-feira (31) em igreja de Cascavel, no Paraná.
Padre queria recibo para provar que foi assaltado, mas ladrão não assinou.
Ilsinéia MachadoDO G1 PR, em Cascavel

Bandido anunciou o assalto nesta sala onde o padre ouve as confissões (Foto: Priscila Luparelli/ RPCTV)
Um padre que teve a igreja assaltada em Cascavel, no oeste do Paraná, tentou fazer com que o ladrão assinasse um recibo antes de levar o dinheiro da secretaria da paróquia. O assalto ocorreu na Igreja Nossa Senhora do Caravaggio na noite de quinta-feira (31), e, segundo o padre Rosevaldo Bahls, o ladrão entrou dizendo que queria se confessar.
Segundo o padre, a tentativa de obter o recibo tinha o objetivo de comprovar o roubo de R$ 200. "Nós temos que ter o controle de entrada e saída, e tínhamos que dar o recibo para provar que fomos assaltados. O ladrão, é claro, não assinou o recibo”, contou Bahls ao G1. De acordo com padre, após o pedido de confissão, o ladrão foi encaminhado para uma sala, onde anunciou o assalto. “Ele bateu na minha cabeça, não me machucou, mas me deu uns cascudos. Eu fiquei apavorado”, disse Bahls. A ação durou cerca de 20 minutos.
O padre, que estava na igreja com duas secretárias, disse ter ficado nervoso com a situção, já que o bandido estava armado e também porque este não foi o primeiro assalto que sofreu. “É normal eles virem aqui, pedirem para confessar, e depois assaltar. Estou nessa igreja há quase quatro anos, e essa é a quarta vez que sou assaltado, mas agredido é a primeira”, ressaltou. Essa não é a primeira vez que o padre dá recibo para assaltantes. Segundo ele, nos outros assaltos os bandidos até assinaram o recibo, mas como o padre não registrou Boletim de Ocorrência, eles não foram identificados.
O padre afirmou ainda que um homem esperava o assaltante em uma moto. A Polícia Civil investiga o caso. Um suspeito foi encontrado na manhã de quinta-feira e levado para a delegacia.