O
Equilíbrio de Forças.
Por Alacir Arruda
Com
a morte de Eduardo Campos e Marina Silva substituindo a sua candidatura, o cenário das eleições presidenciais desse ano muda. Apenas na
primeira semana, e antes mesmo de ter o
seu nome oficializado pelo partido como candidata, Marina saiu dos 9% 10% que Eduardo escorregava, para 21% das
intenções de votos e na simulação de um
possível segundo turno com Dilma
Roussef, ela venceria a petista por 47% a 43%. Sem
duvida nenhuma Marina Silva se tornou um “calo” nos pés de petistas e tucanos.
No
confronto entre essas três forças, a meu ver, Aécio é o que tem mais a perder. Sua candidatura não decola, estacionou
nos 21% 22% de preferência do eleitorado, seu plano de governo e vazio e genérico
no que tange as principais demandas do
país como: Segurança, que para ele será resolvido
levando UPPs para todos os Estados, além de uma política nacional de segurança pública
que esta amarrada em questões utópicas e numa realidade, aparentemente,
virtual. Educação; não há qualquer política publica voltada para esse seguimento,
seu plano de governo limita-se a dizer que: “ a escola é o equipamento mais importante para uma comunidade”. Será
que ninguém sabia disso? Saúde; outro seguimento ignorado por Aécio, seu plano
trata desse assunto de forma genérica
Quanto
a Dilma, o discurso é sempre o mesmo, em sua maioria composto de “elucubrações”
e verdades suspeitas, como ter construído 644 mil moradias em São Paulo sendo
que o próprio ministério das cidades desmente e confirma apenas 300 mil. Coisas do PT. O carro chefe de sua campanha é Lula, que
deverá aparecer mais que ela durante o horário político gratuito na televisão.
Lula falará de tudo, menos do maior escândalo de corrupção da historia do Brasil,
o mensalão, estrelado pela alta cúpula do PT, o quase falimento da Petrobras,
que chegou a ser a 4º maior petrolífera do mundo, hoje míngua uma 10º posição, Lula também não falará das obras do
PAC1 e PAC2 70% delas paralisadas por
falta de recursos ou da inflação que galopa mês a mês..Enfim, seu discurso estará
centralizado no Bolsa Família (herança de FHC), ProUni e Fies que a única coisa
que conseguiu foi encher as faculdades brasileiras de analfabetos funcionais,
com algumas raríssimas exceções.
No
que diz respeito a Marina Silva, a primeira coisa que ela precisa desconstruir,
em termos de imagem, é o estereótipo de “evangélica fanática”. Marina precisa
ainda popularizar seu discurso deixar de usar termos incompreensíveis para 70%
dos brasileiros. Outro desafio de Marina é se desvencilhar do seu passado petista,
uma vez que qualquer critica quanto a ideologia de seu antigo partido soa, no mínimo, como uma
contradição, visto ser ela uma figura proeminente desse mesmo partido por anos
ajudando a construir a imagem atual que o PT dispõe.
Em suma, o tabuleiro esta armado os jogadores apostos, veremos em outubro quem soube usar e mexer melhor as
peças disponíveis levando seu oponente
ao xeque mate..
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