quinta-feira, 21 de agosto de 2014

equilíbrio de forças

O Equilíbrio de Forças.

Por  Alacir Arruda

Com a morte de Eduardo Campos e Marina Silva substituindo a sua candidatura,  o cenário das eleições  presidenciais desse ano muda. Apenas na primeira semana, e antes mesmo de ter o seu nome oficializado pelo partido como candidata, Marina saiu dos 9% 10%  que Eduardo escorregava, para 21% das intenções de votos  e na simulação de um   possível segundo turno com Dilma Roussef, ela venceria a petista  por 47% a 43%. Sem duvida nenhuma Marina Silva se tornou um “calo” nos pés de petistas e tucanos.

No confronto entre essas três forças, a meu ver,  Aécio é o que tem mais  a perder. Sua candidatura não decola, estacionou nos 21% 22% de preferência do eleitorado, seu plano de governo e vazio e genérico no que tange as principais  demandas do país como: Segurança,  que para ele será resolvido levando UPPs para todos os Estados, além de uma política nacional de segurança pública que esta amarrada em questões utópicas e numa realidade, aparentemente, virtual. Educação; não há qualquer política publica voltada para esse seguimento, seu plano de governo limita-se a dizer que: “ a escola é o equipamento mais importante para uma comunidade”. Será que ninguém sabia disso? Saúde; outro seguimento ignorado por Aécio, seu plano trata desse assunto de forma genérica

Quanto a Dilma, o discurso é sempre o mesmo, em sua maioria composto de “elucubrações” e verdades suspeitas, como ter construído 644 mil moradias em São Paulo sendo que o próprio ministério das cidades desmente e  confirma apenas 300 mil. Coisas do PT.  O carro chefe de sua campanha é Lula, que deverá aparecer mais que ela durante o horário político gratuito na televisão. Lula falará de tudo, menos do maior escândalo de corrupção da historia do Brasil, o mensalão, estrelado pela alta cúpula do PT, o quase falimento da Petrobras, que chegou a ser a 4º maior petrolífera  do mundo, hoje míngua uma 10º  posição, Lula também não falará das obras do PAC1 e PAC2  70% delas paralisadas por falta de recursos ou da inflação que galopa mês a mês..Enfim, seu discurso estará centralizado no Bolsa Família (herança de FHC), ProUni e Fies que a única coisa que conseguiu foi encher as faculdades brasileiras de analfabetos funcionais, com algumas raríssimas exceções.

No que diz respeito a Marina Silva, a primeira coisa que ela precisa desconstruir, em termos de imagem, é o estereótipo de “evangélica fanática”. Marina precisa ainda popularizar seu discurso deixar de usar termos incompreensíveis para 70% dos brasileiros. Outro desafio de Marina é se desvencilhar do seu passado petista, uma vez que qualquer critica quanto a ideologia de  seu antigo partido soa, no mínimo, como uma contradição, visto ser ela uma figura proeminente desse mesmo partido por anos ajudando a construir a imagem atual que o PT dispõe.

Em suma, o tabuleiro esta armado os jogadores apostos,  veremos em outubro quem soube usar e mexer  melhor as peças disponíveis   levando seu oponente ao xeque mate..


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