quarta-feira, 10 de julho de 2013

Brasil: Como dizia Charles de Gaulle “Este não é um país sério”

Por Alacir Arruda

     O nosso país, (entenda os nossos políticos), não cansam de dar maus  exemplos para o mundo. Após uma onda manifestações Brasil afora que  cobravam seriedade, comprometimento, probidade e, acima de tudo,  ética,  por parte dos  nossos homens públicos o Senado, na sessão de 09 de julho de 2013,  deu um exemplo de que  as coisas precisam ser melhor  entendidas nesse país  no que diz respeito  aos nossos políticos. Explico;  o Senado não aprovou Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduzia de dois para um o número de suplentes de senadores, parte da pauta positiva proposta pela Casa em resposta às manifestações que tomaram as ruas do país.  
   Com 46 votos a favor, 17 contrários e uma abstenção,  a PEC não alcançou o número mínimo para aprovação, de 49 senadores, segundo a Agência Senado.  O relator da proposta, senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), argumentou em seu parecer que a medida integra a pauta da reforma política, um dos temas levantados pelo Executivo após a mobilização popular.   "Estamos desencadeando o início da reforma política que o povo reclamou nas ruas", disse ao defender a proposta. A proposta, de autoria do senador José Sarney PMDB-AP,  ( isso não é uma piada, foi ele quem propôs), ainda proibia a eleição para suplente de cônjuge ou parente consanguíneo ou afim do titular do mandato, até o segundo grau ou por adoção. A suplência de senadores foi um dos temas propostos pela Presidência da República a serem incluídos em um plebiscito sobre a reforma política. A mensagem do governo, enviada na semana passada ao Congresso, também sugeria que a população fosse consultada sobre o financiamento de campanhas, a definição do sistema eleitoral, as coligações partidárias e o voto secreto no Parlamento.
    Ou seja, tudo permanece como antes no reino de Abranches. Toda aquela mobilização popular foi, simplesmente,  ignorada pelos homens que “cuidam” do nosso país. O mais irônico foi ver enquadrado  na mesma imagem de  TV, compondo a mesa diretora do  Senado, Renan Calheiros  e Jader Barbalho em conversa ao pé do ouvido. Pergunto-me do alto da minha ignorância; o que conversavam tão nobres almas? Renan, que hoje é só o Presidente do Senado, em qualquer país serio estaria na cadeia, pois responde  a uma serie processos por suspeitas de crimes cometidos no exercício de seu cargo,  e Jader, ôh,  Jader! Esse é  o último Coronel do Pará, é  o nosso  Lampião do Norte ( me perdoe a comparação,  julgo a alma de Lampião bem mais digna). Dizem, repito,... dizem (pois corro risco de não amanhecer)  que esse homem  manda prender e soltar ate Jesus no Estado do Pará. Creio que os dois  comentavam o seguinte: “Renan”!...Disse Jader. “Acaba logo com essa votação uma vez que não  deu quorum mesmo para a sua  aprovação,  pois segunda feira pretendo nomear minha sogra como a minha segunda suplente”. Renan respondeu: “Sogra Jader.., não tinha outra pessoa?”. Jader, ironicamente responde: “Caro Renan, quem melhor que minha sogra para me fazer companhia no inferno!” ---------Faço aqui um apêndice às boas sogras, referi acima a sogra de Jader, que não deve ser coisa boa. Aliás, nenhum cidadão de bem se alia a esses,....esses, .....esses....bom melhor deixar....pra lá...


É Brasil; como dizem os filósofos  contemporâneos “ é nóis”

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