Brasil: Como dizia
Charles de Gaulle “Este não é um país sério”
Por Alacir Arruda
O nosso país, (entenda os nossos políticos),
não cansam de dar maus exemplos para o mundo. Após uma onda manifestações Brasil afora
que cobravam seriedade, comprometimento,
probidade e, acima de tudo, ética, por parte dos nossos homens públicos o Senado, na sessão de
09 de julho de 2013, deu um exemplo de que
as coisas precisam ser melhor entendidas nesse país no que diz respeito aos nossos políticos. Explico; o Senado não aprovou
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduzia de dois para um o número de
suplentes de senadores, parte da pauta positiva proposta pela Casa em resposta
às manifestações que tomaram as ruas do país.
Com 46 votos a favor, 17 contrários e uma abstenção, a PEC não alcançou o número mínimo para
aprovação, de 49 senadores, segundo a Agência Senado. O relator da proposta, senador Luiz Henrique
da Silveira (PMDB-SC), argumentou em seu parecer que a medida integra a pauta
da reforma política, um dos temas levantados pelo Executivo após a mobilização
popular. "Estamos desencadeando o
início da reforma política que o povo reclamou nas ruas", disse ao
defender a proposta. A proposta, de autoria do senador José Sarney PMDB-AP, ( isso não é uma piada, foi ele quem propôs), ainda
proibia a eleição para suplente de cônjuge ou parente consanguíneo ou afim do
titular do mandato, até o segundo grau ou por adoção. A suplência de senadores
foi um dos temas propostos pela Presidência da República a serem incluídos em
um plebiscito sobre a reforma política. A mensagem do governo, enviada na
semana passada ao Congresso, também sugeria que a população fosse consultada
sobre o financiamento de campanhas, a definição do sistema eleitoral, as
coligações partidárias e o voto secreto no Parlamento.
Ou seja, tudo permanece como antes no reino de Abranches. Toda aquela
mobilização popular foi, simplesmente, ignorada pelos homens que “cuidam” do nosso país.
O mais irônico foi ver enquadrado na mesma imagem de TV, compondo a mesa diretora do Senado, Renan Calheiros e Jader Barbalho em conversa ao pé do ouvido.
Pergunto-me do alto da minha ignorância; o que conversavam tão nobres almas? Renan,
que hoje é só o Presidente do Senado, em qualquer país serio estaria na cadeia,
pois responde a uma serie processos por suspeitas de crimes
cometidos no exercício de seu cargo, e
Jader, ôh, Jader! Esse é o último Coronel do Pará, é o nosso
Lampião do Norte ( me perdoe a comparação, julgo a alma de Lampião bem mais digna). Dizem,
repito,... dizem (pois corro risco de não amanhecer) que esse homem manda prender e soltar ate Jesus no Estado do
Pará. Creio que os dois comentavam o
seguinte: “Renan”!...Disse Jader. “Acaba logo com essa votação uma vez que não deu
quorum mesmo para a sua aprovação, pois segunda feira pretendo nomear minha sogra
como a minha segunda suplente”. Renan respondeu: “Sogra Jader.., não tinha
outra pessoa?”. Jader, ironicamente responde: “Caro Renan, quem melhor que
minha sogra para me fazer companhia no inferno!” ---------Faço aqui um apêndice às boas
sogras, referi acima a sogra de Jader, que não deve ser coisa boa. Aliás, nenhum
cidadão de bem se alia a esses,....esses, .....esses....bom melhor deixar....pra lá...
É Brasil; como dizem os
filósofos contemporâneos “ é nóis”
Que país é esse: BRASIL onde até o que proibido é permitido.
ResponderExcluirIT IS BRAZIL
Excluira beautiful mess
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