sexta-feira, 26 de julho de 2013

O RIO DE JANEIRO ESTA PREPARADO PARA GRANDES EVENTOS??
Por: Alacir Arruda
Jornal de Chicago critica o Rio de Janeiro, veja o Link manchete: "Perdemos para isso"
          É preciso, urgentemente, repensar  a ideia de se levar grandes eventos para o Rio de Janeiro.  A visita do Papa Francisco I, durante a Jornada Mundial da Juventude que la acontece,   deixou claro que  a  cidade não está  preparada,  estruturalmente, para   esses eventos. A imprensa internacional, sobretudo a europeia, qualificou como “desastrosa” a organização da recepção do Papa. O Jornal Italiano, Corrierre de La Serra, chegou a chamar de “irresponsabilidade do governo brasileiro” o erro cometido pelos batedores da  marinha que conduziam Sua Santidade. Erraram o caminho, para se ter uma ideia , e colocaram, segundo o jornal italiano, a vida do Papa em risco. Acho um exagero dizer que o Papa correu risco de morte, mas concordo com a crítica em partes. Outra “patacoada” da organização foi a transferência da missa que Francisco I celebraria no chamado “Campo da Fé”, zona oeste do Rio, para Copacabana. Os organizadores pensaram em tudo, menos que pudesse chover. O campo foi interditado em função da chuva,  mais de 18 milhões de reais gastos para nada. E as autoridades;  prefeito, governador e  igreja, ficam no chamado “jogo de empurra”, o Prefeito Eduardo Paes  diz que não tem nada a ver com isso, o Governo, atraves de nota,  disse que tambem não, a Diocese do Rio, que é a responsável pela organização, é outra que saiu pela tangente. Enquanto o culpado não aparece, Francisco I segue sua peregrinação pela cidade..
         Todos sabem a situação que o Rio de Janeiro vem atravessando nos últimos dois anos. Ocupações de favelas por batalhões de choque da PM e uma politica de enfrentamento contra o trafico que acabou por  desarticular alguns grupos  que comandavam os morros o que tem acarretados conflitos recorrentes. O Governador Sergio Cabral ( El Rei)  adotou a politica do “Big Stick”, ou seja, “descer o cacete” em quem cruzar o seu caminho e atrapalhar as duas de suas principais plataformas eleitorais;  a Copa de 2014 e as  Olimpíadas de 2016. Se ele falhar nesses dois eventos, ele estará “morto” politicamente e isso é o caos para alguém, como ele, que almeja o Palácio do Planalto.  Cabral erra na forma e no conteúdo. Senão vejamos; Barcelona é considerada a cidade mais criativa em termos de realização de um grande evento e os resultados práticos disso para a população. As Olimpíadas de 1992 em Barcelona é considerada, até hoje, a mais bem organizada da história e a  que mais benefícios trouxe aos seus cidadãos. Por quê? Por uma razão muito simples, os políticos da Catalunha fizeram um pacto; resolveram deixar de lado velhas desavenças ideológicas e pensaram na cidade, e isso é difícil com Sergio Cabral, ele é ruim de dialogo. Segundo seus assessores mais próximos, só ele tem razão.
       Barcelona é um exemplo lapidar de que público e privado podem somar forças, ao invés de disputá-las. A parceria que formou a base da gestão das Olimpíadas de 1992, já era prevista desde 1983. O financiamento, conjunto, incorporou tanto a geração de benefícios públicos, quanto medidas de incremento da competitividade empresarial. No que diz respeito às Olimpíadas Culturais, o balanço final do envolvimento também foi positivo, houve um resgate cultural da cidade, com ampliação e reformados museus sendo a reforma que mais chamou atenção,  a  Igreja da Sagrada Família de Gaudi, considerada um patrimônio da humanidade. Enfim, Barcelona se reinventou. Cabral precisa se espelhar nesses bons exemplos se realmente quiser fazer a diferença. Mas isso não é bem o perfil dele, Cabral tem se tornado um especialista em se envolver em escândalos, usufruir de tudo que é publico ( lembram do helicóptero?), sem falar a ilha que ele adquiriu em Angra dos Reis, além de  andar em más companhia ( que as vezes é ele mesmo). Politico vingativo, ele é daqueles que buscam perpetuar-se no poder sem medir o custo.   Enquanto isso sua cidade mergulha na inércia sendo Capa dos principais jornais do mundo que sempre destacam a desordem sobre a qual a cidade se encontra.

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