terça-feira, 7 de outubro de 2014

5 motivos para nao querer Dilma

Cinco motivos para não reeleger Dilma. Segundo a Revista Forbes 

Por: Política e Cia / Veja

“A Revista Forbes é uma  das publicações sobre economia e  negócios mais prestigiosas do mundo” 

                 Para ‘Forbes’, o mercado não quer a presidente (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Revista americana publica em seu site texto de colunista em que afirma que má gestão da presidente coloca em risco avanços econômicos e sociais do país

A revista americana Forbes, uma das publicações sobre economia e negócios mais prestigiosas do mundo, divulgou em seu site uma lista com cinco razões pelas quais acredita que os eleitores brasileiros não deveriam reeleger a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). Em texto que elenca os avanços econômicos e sociais no Brasil ao longo dos últimos vinte anos – transformações que tiveram início, lembra a revista, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2003)–, a Forbes afirma: sob o comando de Dilma, o país passou da expansão para a melancolia.
Depois de elencar os avanços dos governo FHC e Lula, o texto ressalta a situação econômica do país, que vive um quadro de recessão técnica e inflação no teto, ou seja, no ponto máximo da meta pretendida, longe do centro ideal.
“Os investidores de todo o mundo, que chegaram a fazer fila para comprar um pedaço do ‘sonho brasileiro’, olham agora para mercados mais atraentes, como o México (e celebram todas as vezes que Dilma perde pontos nas pesquisas eleitorais)”, diz o colunista Anderson Antunes. E encerra: Dilma não apenas falhou em manter tudo em ordem, como está colocando os avanços em risco.
O Brasil não cresceu tanto quanto poderia – e deveria – sob seu governo
É a primeira vez em cinco anos que o Brasil registra retração da economia, lembra o colunista. Em 2010, o país cresceu 7,5%, compara a publicação. “Embora Dilma diga que a performance fraca da economia seja fruto da crise internacional, os números a provam errada”, diz o texto.
“Até o fim de seu mandato, o crescimento do país deve ser dois pontos porcentuais menor do que a média da América Latina entre 2010 e 2014. Pela primeira vez em 20 anos os vizinhos do Brasil deixam o país comendo poeira”.
A maior empresa estatal do país é seriamente prejudicada
A Petrobras está sob investigação por abrigar “dentro de suas paredes” um esquema de corrupção multimilionário, lembra o colunista. “As finanças da Petrobras sob administração petista não são nada menos do que desapontadoras”, diz o texto.
A estatal está sendo usada pelo governo como uma forma de conter a inflação do país, segurando os preços dos combustíveis, o que causou um rombo de 20 milhões de reais à empresa em 2013. Segundo a revista, a ironia neste caso é que a ‘úncia solução lógica’ para o problema da Petrobras veio de sugestão do nanico Pastor Everaldo: “privatizar a estatal”.
A estratégia de manter a inflação em alta para manter empregos é questionável
Para inflação e baixo desemprego conviverem bem – como é o desejo de Dilma Rousseff -, é necessário que a economia apresente crescimento. No entanto, não é o que está ocorrendo no Brasil. A Forbes afirma que a piora da inflação se deve ao aumento dos salários e da diminuição dos lucros de empresas.
Dilma entende que a solução seria aumentar as taxas de juros, enrijecer a política fiscal brasileira e permitir que os preços se ajustem. No entanto, essas medidas afetam diretamente o consumo no país, que representa 63% da economia brasileira. A revista afirmou que para uma governante populista, é como um remédio caro que, mesmo que o paciente precise comprá-lo, não terá condições de acesso.
Dívida Pública cresce. E o governo poupa menos
“O orçamento federal está constantemente em déficit, e Dilma se comprometeu a cumprir uma meta de superávit primário de 1,9% do PIB neste ano e 2% no próximo ano”, diz Antunes. Os gargalos do sistema brasileiro causam ineficiência e corrupção – e são responsáveis por um sistema de impostos bizantino.
Dilma não promoveu as mudanças para tornar a vida dos mais pobres melhor
O PT, partido que declarou o objetivo de defender os pobres e socialmente excluídos, não promoveu durante o governo Dilma a melhora na condição de vida dessa parcela da população que prometeu. Segundo o colunista, uma das razões é o retorno da inflação, que tem assustado brasileiros desde a década de 1970. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2012, a desigualdade de renda melhorou de 2002 até a década seguinte. No entanto, essa melhora empacou há dois anos.
Ao mesmo tempo, a receita arrecadada pelos ricos cresceu 50%. Isso significa que o governo Dilma quebrou um padrão de dez anos de progresso na distribuição de renda. Em outra questão, Forbes cita que o número de analfabetos também cresceu pela primeira vez em quinze anos, durante o governo de Dilma – tanto a presidente quanto Lula haviam prometido erradicar o analfabetismo do país.


2 comentários:

  1. Bom Alacir, eu ja não votaria mesmo, depois dessa importante revista afirmar isso com dados, ai que passei a ter certeza do meu voto. Abs Dolores

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  2. Novidade....a Forbes e o mercado não querem..e nem euuu...vaza...

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