Cinco motivos para não reeleger Dilma. Segundo a Revista Forbes
Por: Política e Cia / Veja
“A Revista Forbes é uma das publicações sobre economia e negócios mais
prestigiosas do mundo”
Para ‘Forbes’, o
mercado não quer a presidente (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Revista americana
publica em seu site texto de colunista em que afirma que má gestão da
presidente coloca em risco avanços econômicos e sociais do país
A revista americana Forbes, uma das publicações
sobre economia e negócios mais prestigiosas do mundo, divulgou em seu site uma
lista com cinco razões pelas quais acredita que os eleitores
brasileiros não deveriam reeleger a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT).
Em texto que elenca os avanços econômicos e sociais no Brasil ao longo dos
últimos vinte anos – transformações que tiveram início, lembra a revista, na
gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2003)–, a Forbes afirma: sob o
comando de Dilma, o país passou da expansão para a melancolia.
Depois
de elencar os avanços dos governo FHC e Lula, o texto ressalta a situação
econômica do país, que vive um quadro de recessão técnica e inflação no teto,
ou seja, no ponto máximo da meta pretendida, longe do centro ideal.
“Os
investidores de todo o mundo, que chegaram a fazer fila para comprar um pedaço
do ‘sonho brasileiro’, olham agora para mercados mais atraentes, como o México
(e celebram todas as vezes que Dilma perde pontos nas pesquisas eleitorais)”,
diz o colunista Anderson Antunes. E encerra: Dilma não apenas falhou em
manter tudo em ordem, como está colocando os avanços em risco.
O Brasil não cresceu
tanto quanto poderia – e deveria – sob seu governo
É a
primeira vez em cinco anos que o Brasil registra retração da economia, lembra o
colunista. Em 2010, o país cresceu 7,5%, compara a publicação. “Embora Dilma
diga que a performance fraca da economia seja fruto da crise internacional, os
números a provam errada”, diz o texto.
“Até o
fim de seu mandato, o crescimento do país deve ser dois pontos porcentuais
menor do que a média da América Latina entre 2010 e 2014. Pela primeira vez em
20 anos os vizinhos do Brasil deixam o país comendo poeira”.
A maior empresa estatal
do país é seriamente prejudicada
A
Petrobras está sob investigação por abrigar “dentro de suas paredes” um esquema
de corrupção multimilionário, lembra o colunista. “As finanças da Petrobras sob
administração petista não são nada menos do que desapontadoras”, diz o texto.
A
estatal está sendo usada pelo governo como uma forma de conter a inflação do
país, segurando os preços dos combustíveis, o que causou um rombo de 20 milhões
de reais à empresa em 2013. Segundo a revista, a ironia neste caso é que a
‘úncia solução lógica’ para o problema da Petrobras veio de sugestão do nanico
Pastor Everaldo: “privatizar a estatal”.
A estratégia de manter a
inflação em alta para manter empregos é questionável
Para inflação e baixo desemprego conviverem bem –
como é o desejo de Dilma Rousseff -, é necessário que a economia apresente
crescimento. No entanto, não é o que está ocorrendo no Brasil. A Forbes afirma que a piora
da inflação se deve ao aumento dos salários e da diminuição dos lucros de
empresas.
Dilma
entende que a solução seria aumentar as taxas de juros, enrijecer a política
fiscal brasileira e permitir que os preços se ajustem. No entanto, essas
medidas afetam diretamente o consumo no país, que representa 63% da economia
brasileira. A revista afirmou que para uma governante populista, é como um
remédio caro que, mesmo que o paciente precise comprá-lo, não terá condições de
acesso.
Dívida Pública cresce. E
o governo poupa menos
“O
orçamento federal está constantemente em déficit, e Dilma se comprometeu a
cumprir uma meta de superávit primário de 1,9% do PIB neste ano e 2% no próximo
ano”, diz Antunes. Os gargalos do sistema brasileiro causam ineficiência e
corrupção – e são responsáveis por um sistema de impostos bizantino.
Dilma não promoveu as
mudanças para tornar a vida dos mais pobres melhor
O PT,
partido que declarou o objetivo de defender os pobres e socialmente excluídos,
não promoveu durante o governo Dilma a melhora na condição de vida dessa
parcela da população que prometeu. Segundo o colunista, uma das razões é o
retorno da inflação, que tem assustado brasileiros desde a década de 1970.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2012, a
desigualdade de renda melhorou de 2002 até a década seguinte. No entanto, essa
melhora empacou há dois anos.
Ao
mesmo tempo, a receita arrecadada pelos ricos cresceu 50%. Isso significa que o
governo Dilma quebrou um padrão de dez anos de progresso na distribuição de
renda. Em outra questão, Forbes cita
que o número de analfabetos também cresceu pela primeira vez em quinze anos,
durante o governo de Dilma – tanto a presidente quanto Lula haviam prometido
erradicar o analfabetismo do país.
Bom Alacir, eu ja não votaria mesmo, depois dessa importante revista afirmar isso com dados, ai que passei a ter certeza do meu voto. Abs Dolores
ResponderExcluirNovidade....a Forbes e o mercado não querem..e nem euuu...vaza...
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