domingo, 12 de outubro de 2014

para reflexão

Por que nos enganamos com as pessoas?

Por Alacir Arruda

Paro agora e penso por que será que nos enganamos com as pessoas? Estava aqui pensando nisso agora!!

Às vezes permitimos que alguém entre em nossas vidas e acreditamos que tudo será perfeito, simplesmente porque ela é especial, uma boa mulher, uma boa filha, enfim, uma pessoa de caráter que nos faz acreditar que é verdadeiro... Até que de repente, o castelinho de areia é invadido por um tsunami....

Fico me perguntando se realmente existe esta dualidade, ou se nós a criamos e acreditamos naquilo que queremos acreditar em determinado momento... Eita burrice se for isso mesmo!!! 

Engraçado que este 'acreditar' faz com que desenvolvamos a paciência, passemos por cima de nosso orgulho, vivamos em eterno recomeço e o pior de tudo, muitas das vezes, passemos por cima de nossa vontade de ser feliz e respeitado só para não perder aquela pessoa... 

E será que se perde algo que, efetivamente, não se tem? Sim, pois pensamos ter ao nosso lado uma pessoa que não existe... Quer dizer, pode existir, mas em outro corpo, e não naquele que tanto admiramos... 

Talvez sejamos mesmo é esse bobo-alegre que uma vez contaminado pelo excesso de serotonina do amor nos perdemos em seus meandros....Ou talvez foi o tempo que dedicamos a quem, na verdade, nunca mereceu..Como diz Antoine de Saint Exúpery no seu livro “O Pequeno Príncipe”: "FOI O TEMPO QUE PERDESTE COM A TUA ROSA QUE A FEZ TÃO IMPORTANTE", e viva o Pequeno Príncipe..



8 comentários:

  1. Professor que belo artigo...dediquei 15 anos da minha vida a quem nunca mereceu um sequer, e uma coisa que sempre me perguntei foi: "porque não separei antes"? Talvez o seu artigo tenha respondido, o menos em partes. Foi o tempo que dediquei áquela rosa que a fez tão especial, o problema é que ele nao dedicou nenhum tempo a mim. Parabéns, AMO SEU BLOG. Claudia Maria - Brasilia -DF

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    1. Cara Marcia, eu ja vejo isso como um processo de crescimento. Como indivíduos que somos, necessitamos crescer e isso passa, necessariamente, pelo sofrimento. Abs. Carlos - SP

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  2. Com quem você se enganou professor? Ou não seria melhor dizer, enganou e essa pessoa já não corresponde mas as suas expectativas!!! Nós também não somos perfeitos, portanto, não podemos cobrar ou simplesmente, culpar o outro por não realizar nossos sonhos, o nome disso é ego ferido, é a expressão do egoísmo puro.
    A invasão do ego ferido é quando o ego doentio sente um certo perigo, ele automaticamente procura uma distração, e se esforça para proteger o seu território, que agora corresponde a todo o seu ser. Mesmo que ele comece sendo apenas uma parte do seu ser, devido à sua natureza enganadora e à sua incapacidade de distingui-la do seu eu autêntico, que abrange tanto o ego quando a sua essência eterna, ele se torna o único “você” que você conhece.
    Embora às vezes você possa ter um momento de extrema lucidez, no qual deseja fazer uma escolha melhor, sem perceber você compara essa sabedoria com a voz do seu ego ferido. E é muito mais provável que faça a pior escolha, pois o seu ego ferido já causou um estrago tão grande em você, interiormente, que a voz dele é a única que consegue ouvir. Ela grita:
    Como posso ter certeza?
    Não posso confiar em ninguém.
    Não há ninguém que me apoie.
    Este é um mundo cão.
    Que se danem! Eu trabalhei duro para ter o que tenho. Ninguém me facilitou as coisas! Neste mundo nada é de graça. Só existem duas certezas na vida: a morte e os impostos. Já fui muito prejudicado; não vou me arriscar mais. Ninguém sabe o que sofri. Ninguém liga para mim. Não vai fazer diferença mesmo. Tenho todo o direito de ter o que eu quiser. Mas que bando de larápios! Sou muito melhor do que eles. Veja até onde cheguei! Isso não serve para mim. Fizeram a cama, agora que se deitem. São um bando de idiotas, eu não preciso ouvir o que dizem. Estou conquistando o que mereço.
    A voz do ego ferido, como uma fera acuada, ruge tão alta fora de hora que abafa a voz mais elevada da razão e força você a ignorar o seu eu superior. Ele tem que fechar a porta para a totalidade de quem você é e concentrar-se no que está errado ou no que está faltando. Quando o ego está ferido, ele se recusa a ver, ouvir ou perceber qualquer verdade que não seja a que ele mesmo declara. Esse é o seu principal mecanismo de defesa. Pois, para sobreviver, ele precisa estar certo no seu modo de se ver, de ver as outras pessoas e de ver o mundo em geral. Ele precisa, sem sombra de dúvida, procurar e criar realidades, circunstâncias e situações que confirmem as suas crenças sobre o mundo. A função do ego ferido é agora se proteger a todo custo e bloquear qualquer coisa que o faça sentir a vergonha e a dor profundas que originalmente criaram a sua ferida. Quando o ego ferido assume o comando, ele se torna um fio desencapado, perigoso e fora de controle. Uma vez ferido, o ego perde a sua capacidade de distinguir fato de ficção, realidade de drama. Como um mecanismo de proteção, o ego ferido passa a se concentrar em si mesmo. Se ele está dirigindo o espetáculo, ou a sua vida inteira, é porque conseguiu mascarar a sua natureza superior, desconectá-lo de pelo menos metade de quem você é. O ego é um guerreiro magistral e tem muitos mecanismos para garantir a sua vitória.

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  3. Ele trabalha diligentemente para proteger o seu território e para esconder os aspectos superiores do eu de modo que ele possa prevalecer. A principal defesa do ego doente – que acaba sendo a sua derrocada – é a arrogância. “Eu sou maior e melhor”, ele diz. “As regras não se aplicam a mim. Posso fazer o que quero e ninguém vai me pegar.” Em toda sua prepotência, ele grita, “Ninguém vai me dizer o que fazer!” Ou até pior: num leve sussurro, ele assegura, “Ninguém vai saber. Ninguém vai descobrir”.
    Essas são, todas elas, mensagens do ego doente e a voz da separação. O ego ferido realmente acredita que pode agir de acordo com as próprias leis e sair ileso. É isso o que ele faz – eis o nascimento da autossabotagem. Se as regras não se aplicam a mim, então posso e farei o que quiser e quando quiser. Enquanto a função do ego saudável é nos proporcionar uma identidade separada e única, o ego doente leva isso um passo adiante e tenta provar que somos únicos e especiais mesmo quando violamos a nossa integridade, desrespeitamos os limites das outras pessoas ou infringimos a lei.
    Quando o ego ferido está no comando, o mundo exterior é visto apenas como elo que serve para preencher as suas necessidades e fazê-lo se sentir melhor. As outras pessoas são consideradas como curativos em potencial para as suas feridas, como problemas a serem resolvidos ou como obstáculos a tirar do caminho. O ego ferido, agindo separadamente do todo maior, é agora como um peixe fora d’água – ele salta incontrolavelmente, tentando encontrar o caminho de volta a sua segurança. Perdido e sozinho em seu senso de separação debilitante, ele busca maneiras de dar sentido à sua vida. Mas, em vez de se ver como parte de um todo maior, ele só consegue ver o que não tem. É incapaz de ver a vida como um todo e só consegue enxergar a partir da perspectiva estreita do eu limitado – sozinho, pequeno e aparentemente abandonado. Na tentativa desesperada de recuperar o controle, ele toma para si o papel de liderança e se lança como a estrela do espetáculo. De repente, a parte mais desesperada, deficiente e ferida de nós assume o controle. A invasão maciça do ego ferido teve início. Pense nisso...

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    1. Não tenho tenho facebook..Meus contatos são somente pelo meu Blog e pelo Email que consta na parte superior. Abs

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  5. Isso aqui ta parecendo Facebook. Tem até DR(Discutir relacionamento).

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    1. Amigo..(a) isso aqui é uma plataforma livre. Se é que você leu o titulo do Blog e seu sub titulo logo abaixo. Não discrimino assuntos, se as pessoas são felizes desabafando aqui, que assim seja!! Abs

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