terça-feira, 24 de outubro de 2017

Continuamos líder

TAL QUAL CRISTIANO RONALDO, MANTEMOS A LIDERANÇA.

Por Alacir Arruda 

A educação brasileira é assim, cada enxadada é uma minhoca. Hoje saiu mais um relatório da ONU sobre a educação, e pasmem, advinha quem esta lá atrás, lá no cú da cotia? Bingo, você errou. Não, não é o Haiti, nem Congo ou Mali, somos nós...... Com honra somos o único pais do mundo (SEGUNDO A ONU) que não evoluiu 'picas' nos últimos 5 anos. 

O representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) no Brasil, disse que a situação da educação brasileira é "crítica" e reconheceu não ser possível soluções em curto prazo. (Na verdade,  tamo fud....)

Ele sugeriu um pacto suprapartidário para discutir e apresentar soluções para os problemas da educação no Brasil. Coitado, ele é alemão, vem de um país sério e não sabe, nem imagina que não temos partidos políticos e sim, organizações criminosas que se digladiam entre si para vem quem mama mais nas tetas do Estado. Tadinho........ As suas considerações foram feitas durante a primeira audiência pública realizada pela Comissão de Educação (CE) como parte do Ciclo de Audiências Públicas para debater as propostas para a educação brasileira apresentadas pela comissão e o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do governo.

O representante da Unesco disse ainda que as transformações sejam iniciadas pela educação básica. Tadinho (2) , mal sabe o infeliz que o professor que menos ganha no Brasil é justamente o da educação básica, aquele que ensina todo brasileiro a ler. Na sua opinião, pragmática, essa etapa da formação educacional capacita as pessoas a dominarem os códigos fundamentais da sociedade do conhecimento - leitura com compreensão, aprendizagem contínua e desenvolvimento do raciocínio, entre outros. A reforma educacional, salientou, deve levar em conta a qualidade e a ética.

- O Brasil não merece o sistema educativo que tem hoje

Galera, sejamos franco, muito é discutido sobre a educação no Brasil. Como resultados de todos os debates, é consenso que nunca atingiremos nosso total potencial de desenvolvimento se não melhorarmos nosso ensino público – fundamental e médio. Infelizmente, os resultados das avaliações internacionais continuam muito ruins e o Brasil segue entre os piores do mundo no ranking mundial de educação.

Quem acompanha esse blog há anos sabe que sempre preguei que os países asiáticos deveriam servir de exemplo para nossa reforma educacional e desta vez não foi diferente. O ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), trouxe Cingapura na liderança, enquanto o Brasil caiu nas três áreas do conhecimento que são avaliadas: matemática, leitura e ciências.

Foram 77 países avaliados e, em leitura o Brasil ficou na 64º posição. Em matemática na 67º. Em ciências, principal foco desta pesquisa, o Brasil está na 65º posição, a frente apenas de países como Burkina Faso, Sudão, Etiopia e na América do Sul e central perdemos para todos. Isso significa dizer que mais da metade dos estudantes brasileiros têm desempenho em ciências considerado abaixo do básico pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Tamo na merd...

Investir em educação é caro, sim. Porém, os benefícios de uma sociedade educada superam, de longe, os custos e investimentos em melhorias. A avaliação da OCDE é determinada por níveis e o nível 2 de aprendizagem em ciências é o mínimo necessário para se tornar um cidadão “crítico” e “informado”. Nesse nível, os estudantes começam a demonstrar as competências que vão permitir que eles participem “efetivamente e produtivamente” nas situações cotidianas relacionadas a ciência e tecnologia.

Não é a primeira vez que o Brasil passa vexame no ranking. Em 2013, os resultados do Pisa mostraram que apenas 8% dos alunos brasileiros terminam o ensino fundamental com conhecimentos adequados tanto em português quanto em matemática. Alguns terminam o Ensino Médio sem saber ler de forma razoável. 

É fácil entender porque, Cingapura lidera o ranking nas três áreas do conhecimento avaliadas: o país investe em avaliações regulares, promovendo acesso à formação contínua e uma educação de base muito desenvolvida. Claro que, mesmo melhores sistemas do mundo têm dificuldades, porque a mudança é limitada. A educação depende das pessoas para que as transformações aconteçam.

É possível mudar a situação do Brasil? Sim, claro. Muitas das medidas que poderiam causar grande transformação nas salas de aulas brasileiras não acarretariam em gasto algum. Usar de maneira eficiente o tempo em que alunos já estão na escola é uma delas. Isso porque, de acordo com um estudo do Banco Mundial, apenas 66% do tempo de sala de aula no Brasil é gasto efetivamente com o ensino. Os outros 34% são desperdiçados com atividades burocráticas, como chamada, a cópia de deveres de casa ou pedindo disciplina. A cota de “desperdício” em países da OCDE é de apenas 15%.

Também virou moda no Brasil pensar que os problemas da educação só serão resolvidos se houver muito mais dinheiro para o setor, para tanto, muitos pedem a destinação imediata de 10% do PIB para a educação. Entretanto, o país que mais investe em educação no mundo hoje é a Islândia, destinando 7,8% de suas riquezas para o setor. Alguns (bandidos) deputados lutam para que sejam transferidos 10% do PIB para a educação, isso só aumentara o roubo. 

É preciso garantir escolas com infraestrutura decente. Acabar com a desigualdade entre escolas particulares, que são bem cuidadas, e as públicas caindo aos pedaços, dar oportunidades equânimes aos brasileiros de todas as regiões. É preciso, ainda, ampliar educação técnica e profissional. De 15 a 19 anos, mais de 60% dos jovens alemães têm aulas de ensino profissionalizante com a educação regular e no Japão esse numero chega a 90%. No Brasil, ficamos em 6,6%. Eles estão errados?

As taxas de repetência no Brasil ainda são altas na rede pública. Chegam a 17,7% no ensino médio e 14,6% no ensino fundamental. Significa dizer que de cada 100 alunos, 18 estão cursando a mesma série do ano anterior. A taxa está entre as maiores da América Latina e bem distante da de países desenvolvidos. Pesquisas comprovam que a repetência é um desestímulo que atinge as notas do estudante por toda a vida, além de um grande incentivo à evasão escolar.

Não precisa ser gênio para descobrir que só melhorando a educação o Brasil possa crescer mais, com mais produtividade e justiça social. Para isso, precisamos nos afastar das concepções equivocadas e focar na melhora da gestão, como foi feito em alguns municípios do Ceará que hoje apresentam resultados magníficos não apenas no Ensino Médio, mas também, no Enem. É preciso expandir esses projetos e parar com essa discussão teórica "imbecil" que impera no Brasil.

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