A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL E AS TRÊS VERSÕES.
Por Alacir Arruda
Em 1948 , esse ano completa 70 anos, um grupo de diplomatas, sob comando do brasileiro Osvaldo Aranha, se reuniram na recém criada ONU para deliberar sobre a criação do Estado de Israel, o que talvez esses senhores não imaginassem, ou até imaginasse mas ignoraram, era o problema que estavam criando. Após sua criação, em 14 de maio de 1948, Israel foi atacada no dia seguinte por seus vizinhos Egito, Líbano, Síria e Arabia Saudita que saíram em defesa dos Palestinos que ali habitavam há mais de dois mil e foram obrigados a ceder suas terras aos recém chegados judeus. Bom até ai todos aqueles que, minimamente, estudaram um pouco de historia contemporânea sabem. De lá pra cá Israel ampliou seus territórios, se tornou uma potência econômica e cientifica e hoje possui os segundo melhor exército do mundo, atrás apenas dos USA, além do Mossad, considerado o melhor serviço secreto do mundo, responsável pela prisão de todos os oficiais nazistas que fugiram da Alemanha pós 1945: mas o que há por trás da criação do Estado Judeu?
Alem, é obvio, dos interesses políticos, uma vez que Israel se tornou o principal aliado dos USA numa região que é a maior produtora de petróleo do mundo e que odeia os americano, existem outros fatores que explicam tal fato histórico, lógico que nenhum justifica a carnificina que Israel pratica até hoje contra os Palestinos, um deles é o sionismo.
O Sionismo é um movimento político e filosófico que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado judaico independente e soberano no território onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel. O sionismo também pode ser considerado como uma reação ao crescente assimilacionismo provocado pela integração dos judeus da Europa Central aos povos e comunidades onde se encontravam estabelecidos, o que, segundo os críticos, solapava as bases culturais e religiosas fundamentais do judaísmo tradicional. considera-se que o "Pai do sionismo" tenha sido o jornalista e escritor austríaco Theodor Herzl, autor do livro Der Judenstaat (O Estado Judeu).
Porém o Estado de Israel de hoje é uma das maiores farsas da história! Pois estes judeus de hoje são na verdade judeus de origem europeia chamados judeus Asquenazes ou asquenazim (do hebraico אַשְׁכֲּנָזִי "ashkenazi"; plural אַשְׁכֲּנָזִים ashkenazim) é o nome dado aos judeus provenientes da Europa Central e Europa Oriental.
No século XX, o escritor Arthur Koestler, em seu livro A 13ª Tribo (1976), retomou a antiga teoria de que os judeus asquenazim seriam descendentes dos cazares que abandonaram suas terras, fugindo às devastações perpetradas pelos mongóis, afinal refugiando-se na Europa Oriental, principalmente nos atuais territórios da Polônia, Hungria e Ucrânia, isto é, nos territórios mais afetados pelo extermínio nazista, que por sua vez também foi uma tramoia planejada pala elite global para a criação do Estado de Israel.
O Livro "A Invenção do Povo Judeu". Best-seller do historiador israelense Shlomo Sandem, traduzido para 21 idiomas, defende que não há uma origem única entre os judeus espalhados pelo mundo. A versão de que um povo hebreu foi expulso da Palestina há 2.000 anos e que os judeus de hoje são seus descendentes é, segundo Sand (Autor do Livro), um mito criado por historiadores no século 19 e desde então difundido pelo sionismo.
"Por que o sionismo define o judaísmo como um povo, uma nação, e não como uma religião? Acho que insistem em ser um povo para terem o direito sobre a terra. Povos têm direitos sobre terra, religiões não". Ele compara: até meados do século 20, "a maioria dos franceses achava que era descendente direto dos gauleses, os alemães dos teutões e os italianos, do império de Júlio César". "São todos mitos", afirma, "que ajudaram a criar nações no século 19".
Os judeus não são uma nação até à criação de israel. Tratava-se de diferentes povos, diferentes etnias e culturas espalhados pelo mundo. Em comum tinham uma religião, sequer falavam a mesma língua, hoje a língua falada não é o hebraico e sim a língua iídiche. Israel é um estado artificial criado em 1948 pela ONU, ou seja pelos países dominantes, notadamente por influência dos Estados Unidos e da Inglaterra.
Ora, o estado de Israel é uma farsa que foi jogada goela abaixo do mundo.
Os Estados Unidos e a Inglaterra criaram a fraude da imigração judia para a Palestina para lá estabelecerem seu posto avançado, Israel. Para tanto, internamente, tiveram apoio financeiro e político dos judeus fundamentalistas.
Usando o dinheiro e a mobilização dos fundamentalistas, e pensando num interesse nada religioso, a Inglaterra e os Estados Unidos financiaram a imigração de judeus para a palestina e criaram os grupos terroristas. "De fato, em 1918, a Palestina tinha 700.000 habitantes: 644.000 árabes (574.000 muçulmanos e 70.000 cristãos) e 56.000 judeus." "Em 1939, já são mais de 445.000 e em 1946 atingem o número de 808.230 de um total de habitantes da Palestina respectivamente de 1.500.000 e de 1.972.560."
Como a Inglaterra passou a cogitar a divisão da Palestina para árabes e judeus, os GRUPOS TERRORISTAS JUDEUS Haganá, Irgun e Stern passaram a atacar não mais os árabes apenas, mas também os ingleses, e buscaram apoio nos Estados Unidos. Já em 1948 houve a resolução 181 que criava 2 países, um árabe e um judeu. Com a retirada das forças britânicas, houve a guerra, e Israel, apoiado pelos Estados Unidos, derrotaram os árabes. A ONU se calou sobre isso. A maior parte da população da palestina, nativa, virou refugiada em seu próprio país.
Segundo alguns teólogos renomados, professores de grandes universidades, os Judeus mudaram a verdade bíblica em uma mentira politica, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador. Para alguns ortodoxos críticos do Estado de Israel o hexagrama é formado unindo-se o Triângulo da Água com o Triângulo do Fogo, formando a estrela de seis pontas, que estampa a bandeira israelense, também conhecida como Selo de Salomão. Esse símbolo é também chamado de Estrela de Davi, o símbolo nacional de Israel . Para a autora maçônica Mary Ann Slipper, escrevendo em O Simbolismo da Estrela do Oriente, 1927, faz a mais reveladora admissão, quando diz, “A estrela de seis pontas é usada na obra maçônica e também é encontrada em outras ordens secretas.
Não estou aqui querendo tomar parte nesse conflito que persiste a séculos, porém não acho justo a forma como os meios de comunicação ocidental tratam de forma geral os palestinos, que, não raro, são vistos como: terroristas, extremistas e preguiçosos. Meu interesse é apenas informar e dizer que as coisas nem sempre são o que aparentam, como já disse um alguém a muito tempo: "toda disputa tem sempre três versões: a sua, a do seu oponente e a verdade". E como dizia George Orwel: " Em épocas de mentiras universais, dizer a verdade é uma ato revolucionário".
Fontes de consulta: -A invenção do povo Judeu - Shlomo Sandem
-Wikipedia
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Alacir, eu sempre imaginei que o segundo melhor exercito do mundo fosse o russo e o melhor serviço secreto a C.I.A. Além do exercito chines que é um dos maiores, poderia me explicar isso? Rodolfo - Cbá
ResponderExcluirPois não meu amigo Rodolfo, com prazer. Existe um erro imaginarmos que quantidade de homens é sinônimo de um exercito forte, se assim o fosse, não precisaríamos da ajuda da Argentina, Uruguai e Inglaterra para derrotar o exercito paraguaio que havia invadido terras brasileiras no século 19, uma vez que nosso exercito erra bem superior quanto ao numero de homens, sem falar em tamanho de território correto? Realmente vc esta certo em sua análise, o exercito russo é uma potencia com seus mais de 3 milhões de homens - me refiro apenas ao exercito sem contar marinha e aeronáutica- porém, esse exercito após, fragmentação do império soviético em 1992, esta em reconstrução e muita coisa esta sendo mudada por Vladimir Putin, isso não quer dizer que não sejam fortes, apenas, em comparação a Israel, eu diria um pouco obsoleto. Quanto China digo o mesmo, apesar de seus 5 milhões de homens a China não detêm a tecnologia que Israel possui. Em suma nobre Rodolfo, quantidade nunca foi sinônimo de qualidade os armamentos que hoje o exercito israelenses dispõe são suficientes para fazer um bom estrago em qualquer nação que o desafie. Se não bastasse isso, ainda possuem tecnologia nuclear. é mole? Quanto ao Mossad, para não ser longo, se não bastasse eles terem capturados todos os nazistas que fugiram da Alemanha após sua queda, eles ainda treinam os homens da C.I.A, só isso!! Um abraço Rodolfo..
ExcluirMuito interessante, confesso que desconhecia essa parte da historia, ou como você bem coloca, essa versão. Prometo me dedicar mais a leitura de alguns fatos que eu achava que conhecia. Obrigado. Moro em San Diego C.A
ResponderExcluirExcelente texto Alacir. Muito esclarecedor. Parabéns.
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